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Produção industrial sobe em sete das 14 regiões pesquisadas

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RIO - A produção industrial brasileira cresceu em sete dos 14 locais pesquisados em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale citar que em dezembro de 2010, nove dos 14 locais mostraram expansão frente a igual mês do ano anterior.

No primeiro mês deste ano, com avanços acima da média nacional destacaram-se: Paraná (18,4%), Espírito Santo (9,3%), São Paulo e Pará (ambos com 3,6%) e Minas Gerais (3,1%). As demais taxas positivas foram observadas em Santa Catarina (2,4%) e Amazonas (0,6%).

Por outro lado, Ceará (-9,5%) e Bahia (-9,4%) assinalaram as quedas mais acentuadas, refletindo, respectivamente, a menor produção nos setores têxtil e de produtos químicos. Também com resultados negativos figuraram: região Nordeste (-6,1%), Rio Grande do Sul (-5,5%), Pernambuco (-2,2%), Goiás (-1,0%) e Rio de Janeiro (-0,2%).

Os sinais de redução no ritmo produtivo também ficaram evidentes na comparação do último trimestre de 2010 com o resultado do primeiro mês do ano, ambas as comparações contra igual período do ano anterior, em que dez dos quatorze locais mostraram menor dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional, que passou de 3,2% no quarto trimestre do ano passado para 2,5% em janeiro de 2011.

Nessa relação, Pará, que reduziu a expansão de 11,5% no quarto trimestre de 2010 para 3,6% em janeiro, Bahia (de -2,8% para -9,4%), Rio Grande do Sul (de 1,2% para -5,5%) e Rio de Janeiro (de 5,0% para -0,2%) apontaram as maiores reduções, enquanto Paraná (de 3,5% para 18,4%) assinalou o maior ganho de ritmo entre os dois períodos.

No indicador acumulado nos últimos doze meses, os resultados positivos atingiram todos os locais pesquisados. As indústrias do Espírito Santo (19,4%), Goiás (15,5%), Paraná (14,8%), Amazonas (13,8%) e Minas Gerais (13,2%) continuaram registrando as taxas mais elevadas, seguidas por Pernambuco (9,8%), São Paulo (9,2%) e Pará (9,1%) que cresceram em ritmo próximo ao da média nacional (9,4%).

Nesses locais, os principais destaques ficaram com os segmentos produtores de bens de capital e de bens de consumo duráveis, além dos setores tipicamente exportadores, particularmente as commodities. Os demais resultados positivos foram assinalados por Rio de Janeiro (7,4%), Ceará (6,9%), região Nordeste (6,7%), Santa Catarina (6,0%), Rio Grande do Sul (5,1%) e Bahia (4,4%).