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PanAmericano: Eike Batista admite estudar compra do SBT

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O empresário Eike Batista afirmou, nesta quinta-feira, que a aquisição de um canal de televisão para a joint-venture que formou esta semana com a agência de esportes e entretenimento do investidor de private equity  Ted Forstmann, a IMG, seria interessante. Eike admitiu uma eventual compra do SBT, que pode ser colocado à venda depois que as empresas do grupo Silvio Santos foram usadas como garantia no aporte de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) ao banco PanAmericano.

"Nós olhamos tudo", afirmou Eike, que destacou contudo que seu negócio no setor de entretenimento, anunciado esta semana , tem como meta a construção de arenas multiuso no Brasil e espetáculos de entretenimento.

"O brasileiro gosta de eventos, gosta de se entreter... Há um mercado extraordinário aqui, uma demanda reprimida", disse o empresário.

 

BC já informou MP sobre indícios de crimes no PanAmericano

 
O Banco Central (BC) comunicou nesta quarta-feira ao Ministério Público (MP) os indícios de crimes no caso na contabilidade do Banco PanAmericano, informou nesta quinta-feira o diretor de Fiscalização da autoridade monetária, Alvir Alberto Hoffmann. Ele acompanhou o presidente do BC, Henrique Meirelles, na audiência pública convocada pela Câmara dos Deputados.
O Banco PanAmericano precisou recorrer ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para receber um empréstimo de R$ 2,5 bilhões e restabelecer o equilíbrio patrimonial. De acordo com Meirelles, do rombo de R$ 2,5 bilhões apurado na contabilidade da instituição financeira, cerca de R$ 2,1 bilhões são referentes a desequilíbrios do próprio banco e R$ 400 milhões relacionados a administração de cartões de crédito. Meirelles não deu detalhes sobre as inconsistências contábeis do PanAmericano e disse que não é competência do BC fiscalizar o setor de cartões de crédito.
Meirelles afirmou ainda que foi feita uma avaliação no sistema bancário como um todo e não foi encontrada nenhuma instituição com problemas semelhantes aos do PanAmericano, mas ressalvou que banco central nenhum no mundo pode garantir que não surjam problemas nas instituições, no futuro. Para ele, se o BC assumisse esse tipo de garantia, haveria um "risco moral". Segundo Meirelles, o BC continua a investigar a situação do PanAmericano.
Com Agência Brasil