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RIO - O Brasil, a cada ano que passa, consolida sua posição de um dos mercados mais promissores para a indústria cosmética e da beleza. Por ano, a média é de US$ 4 bilhões movimentados, o que coloca o país em segundo lugar no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que, em 2007, registraram uma movimentação de US$ 13 bilhões.
Lá, foram 11,7 milhões de intervenções 82% não cirúrgicas. Só a aplicação de botox atingiu 2,7 milhões em 2007. Como prova da importância do Brasil no setor, há cinco anos que o Congresso Mundial de Medicina Estética é realizado no país.
De acordo com o presidente da Associação Internacional de Medicina Estética (ASIME), Waldyr de Mansilha, há cerca de 6 mil médicos e 4 mil clínicas especializadas em estética atuando no país. O eixo Rio-São Paulo representa cerca de 70% do setor. E a média anual de procura de médicos por esta especialização tem crescido aproximadamente 25%.
Para Mansilha, a notoriedade do Brasil nesta área deve-se a diversos fatores:
- O país tem experiência no setor há mais de 20 anos; tem profissionais que vêm desenvolvendo várias técnicas de tratamento; tem médicos de alta qualidade; tem o professor Ivo Pitanguy, que é o ícone mundial da cirurgia plástica, e tem a beleza da mulher brasileira - afirma.
É interessante observar que a procura pelo setor, naturalmente, provoca o surgimento de novas vagas em categorias afins, como atendentes e secretários em clínicas, assistentes da área de saúde, incremento da indústria cosmética e de produtos cirúrgicos e não cirúrgicos, entre outros.
Além disso, a demanda tem levado diversos médicos a buscarem cursos de especialização. Segundo Fernando de Carvalho, coordenador da pós-graduação da ASIME e presidente da Associação Internacional de Cirurgia Cosmética, em apenas cinco anos, mais de três mil médicos concluíram sua especialização na instituição.
- Só no Rio formam-se mais de 80 médicos a cada ano - afirma o coordenador da ASIME, que oferece ainda pós-graduação em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza. A demanda também tem feito algumas universidades abrirem cursos no setor. Para o presidente da ASIME, a explicação para essa procura está no fato de "O Brasil ser o motor da medicina estética mundial em todas as áreas, reconhecido por toda a comunidade científica. Ser esteta brasileiro é uma credencial. O Brasil se destaca ainda como exportador de produtos e tecnologias no setor", revela.
De olho no desenvolvimento do setor, profissionais buscam cada vez mais especialização nesta área. O Biotraining, centro de estudos de Pós-graduação em Medicina Estética no Rio de Janeiro, ligado a ASIME, está com as inscrições abertas para a próxima turma de pós-graduação em medicina estética, que inicia no dia 21 de outubro.
O certificado de conclusão do curso tem a outorga da própria ASIME e do Instituto Superior de Ciências da Saúde (Incisa).
Os interessados podem obter mais informações pelos telefones: (21) 3506-3350 / 3506-3351 / 3506-3352 ou pelo e-mail:[email protected]. O Biotraining fica na Rua Teófilo Otoni, 63 - 2° andar, Centro, Rio de Janeiro.