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América Latina gera lucros recordes a Bancos espanhóis

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EFE

MADRI - Os grupos bancários espanhóis obtiveram nos nove primeiros meses do ano um lucro atribuído de 11,659 bilhões de euros (equivalentes a cerca de US$ 15 bilhões de dólares no câmbio de hoje), número recorde à qual contribuíram de forma especial seus negócios na América Latina.

Segundo informou hoje a Associação Espanhola de Bancos (AEB) em entrevista coletiva, este crescimento de 41,2% em relação ao mesmo período do ano anterior também foi impulsionado pelas vendas de participações industriais e pela contenção de custos.

Além disso, influiu o crescimento do crédito (20,6%) e dos recursos administrados de clientes (18,5%), acrescentou a AEB.

Os dois grandes bancos espanhóis, o Grupo Santander e o BBVA (Banco Bilbao Vizcaya Argentaria) basearam grande parte de seus lucros nos nove primeiros meses do ano em seus negócios na América Latina.

O Santander obteve 35% de seus lucros do ano na região, assinalaram fontes do grupo, cujo lucro total atribuído no período foi de 4,947 bilhões de euros (equivalentes a US$ 6,480 bilhões ao câmbio de hoje), com um aumento de 28% em relação ao mesmo período de 2005. A maior contribuição correspondeu ao Brasil, onde o lucro foi de US$ 745 milhões.

O BBVA chegou a 39,9% de seus lucros (4,457 bilhões de euros, equivalente a US$ 5,838 bilhões de dólares ao câmbio de hoje) em seus filiais da América Latina, incluídas as dos EUA.

A AEB não quis fazer previsões sobre os resultados para o final do ano, mas fez prognósticos macroeconômicos para o próximo exercício, que a organização bancária prevê ainda como 'propício', embora se espere que o crescimento da economia espanhola seja mais moderado devido às prováveis altas nas taxas de juros.