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Batida, mas funciona: confira crítica do filme 'Tio Drew'

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É inevitável comparar “Tio Drew” (Uncle Drew) com o clássico “Os Irmãos Cara de Pau” (“The Blues Brothers”), apesar dos quase 40 anos que separam as duas produções. Ambos têm sua origem em formatos diminutos (“Tio” nos comerciais de um refrigerante enquanto “Os irmãos” foram criados para esquetes no “Saturday Night Live”), são comédias, consistem em cair na estrada e reunir antigos companheiros para um reencontro transformador. Tio reúne astros do basquete e Irmãos conta com ícones da música, além dos dois ressaltarem a importância da “família” que construímos em nossas vidas. 

“Tio Drew” gira em torna da história de Dax, que investiu num time de basquete de rua e vê o jogador Casper (Aaron Gordon, do Orlando Magic) ser roubado por seu rival (Nick Kroll numa hilariante atuação). Dax então esbarra com o lendário Tio Drew (Kyrie Irving, dos Celtics), um jogador da Terceira Idade, que desapareceu em 1968, mas que era capaz de ganhar uma partida jogando com um sanduíche numa das mãos. Drew recruta seus velhos companheiros (Shaquille O’Neal, Cris Webber, Lisa Leslie – da WNBA – e outros. Todos devidamente maquiados para parecerem idosos) para o grande torneio. 

O resultado é bom, as piadas funcionam, os momentos emotivos também e se você for fã de basquete, vai encontrar muito mais piadas e referências.  

* Assistente de direção e jornalista

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TIO DREW : ** (Regular)

Cotaçõeso Péssimo; * Ruim; ** Regular; *** Bom; **** Muito Bom

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