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Mudanças agitam nona temporada de ‘NCIS: LA’

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Para uma série que está estreando sua nona temporada, "NCIS: LA" continua bem agitada. Os novos episódios, no ar no canal A&E todas as sextas, às 20h50, trazem Sam Hanna (LL Cool J) em luto pela morte da mulher, a ponto de ele ameaçar não voltar para o time, apesar da insistência de seu parceiro G. Callen (Chris O’Donnell), preocupado com uma ameaça da Coreia do Norte. "Ele tem de fazer escolhas duras. Como se recuperar disso? Como ser esperança para seu grupo? Quero continuar nesse trabalho? Vale a pena?", disse o ator LL Cool J em entrevista, em Los Angeles. "Ele vendeu seus pertences e está morando na praia. Está fugindo de algo dentro dele, mas não dá para escapar de sua própria alma " 

Os fãs ficaram devastados com a morte da mulher de Sam. "Mas também empolgados de ver esse cara sempre forte num momento vulnerável. Como isso afeta qualquer ser humano, mas especialmente alguém que está envolvido em tantas mortes. Ele sente que talvez o universo o esteja punindo", completa.

O elenco ganhou uma adição importante na nona temporada, que contém o marcante 200º episódio: a atriz Nia Long interpreta Shay Mosely, a nova diretora executiva assistente. De cara, Callen entra em conflito com ela. "Ele não é muito fã dela", disse O’Donnell. "Sabemos que nosso jeito de fazer as coisas é pouco ortodoxo, mas a coisa funciona. E ela chega querendo cumprir a regra." Segundo Daniela Ruah, a presença de Mosley provoca uma mudança de dinâmica. "Há um desequilíbrio. Precisamos nos adaptar a essa nova situação." 

Mas também há ausências. Na tela, Hatty Lange (Linda Hunt) aposentou-se, vendeu propriedades e sumiu. Dentro e fora dela, Miguel Ferrer, que interpretava Owen Granger, morreu em janeiro do ano passado, vítima de um câncer, quando gravavam o final da oitava. "Sempre tínhamos uma leitura de cada episódio. E sempre nos sentamos nos mesmos lugares. Voltar e ver seu lugar vazio foi devastador", contou, entre lágrimas, Daniela Ruah, que faz Kensi Blye. "Era um homem incrível. Nasceu e foi criado em Hollywood. George Gershwin ia jantar na sua casa. E era a pessoa menos Hollywood possível." 

Quase todo elenco diz isso, mas o de NCIS: LA se define como uma família. "Compartilhamos os altos e baixos. Perdemos membros do elenco e da equipe, muitos se casaram, tiveram filhos, se separaram", disse O’Donnell. "Miguel era meu vizinho, passávamos juntos o fim do ano. Foi triste vê-lo piorar. Mas ele estava feliz no trabalho. Foi duro perdê-lo."

Fonte: Estadão Conteúdo