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Itália quer candidatar vinho Amarone a Patrimônio da Unesco

Completando 50 anos, o vinho é um dos mais tradicionais do país

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Após a pizza napolitana, a Itália tentará o reconhecimento da Unesco para outro item da sua gastronomia: o vinho Amarone. O presidente da região do Vêneto, Luca Zaia, anunciou no último sábado (3) que tentará requisitar que o tradicional vinho Amarone seja reconhecido como patrimônio mundial. "O mérito do sucesso de Amarone é devido aos produtores venezianos que correm por todos os continentes. Eles são os verdadeiros pioneiros da internacionalização [do vinho]", disse Zaia.

De acordo com Zaia, o Amarone é o "cartão de visitas" da região, e sua forma de preparo deveria ser reconhecida em todo o mundo. Atualmente, o vinho é produzido através de um processo chamado "appassimento", que transforma as uvas normais em uvas-passas, sendo deixadas para fermentar por cerca de cinco meses.

Completando 50 anos de história, o Amarone é um dos vinhos mais tradicionais da Itália. Em dezembro de 2017, a "Arte dos Pizzaiolos Napolitanos" foi escolhida como novo Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco, sendo a primeira vez na história que o preparo de um alimento vira um patrimônio mundial.

O reconhecimento da pizza fez com que a França iniciasse uma campanha para que a baguete também recebesse o título.