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Estudo tenta provar que Cristóvão Colombo era português

A tese é defendida por uma equipe da Universidade de Coimbra

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 Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Coimbra e do Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa iniciou um estudo para tentar provar que o navegador genovês Cristóvão Colombo (1451-1506) era português.

Há muitas pessoas em Portugal que acreditam que o homem que entrou para a história como o "descobridor da América" era lusitano, assim como na Espanha existe a crença difundida de que ele era originário do país ibérico - da Catalunha, da Galícia, da Andaluzia, do País Basco ou de Extremadura, dependendo do interlocutor.

Segundo a equipe guiada pelo professor Fernando Branco, Colombo era na verdade um nobre corsário português chamado Pedro Ataíde, que, depois de ter sido salvo milagrosamente de uma batalha naval em 1473, teria mudado de identidade para escapar das forças do rei João II.

Ele teria então assumido o nome de Pedro Colombo e, de acordo com Branco, acabaria ficando famoso como "Cristóvão Colombo". A alcunha teria sido inspirada em um francês chamado Culon que lutara ao lado do corsário português.

Para comprovar sua tese, o professor e sua equipe pretendem comparar o DNA dos ossos de um primo de Ataíde morto mais de 500 anos atrás com o material genético de um filho do navegador, Fernando, sequenciado em 2006.

"Estou quase certo de que seu nome era Pedro Colombo. Falta comprovar se existe relação com Pedro Ataíde", declarou Branco à agência espanhola "EFE". Apesar das diversas teorias sobre sua origem, acredita-se que Colombo tenha nascido na República de Gênova, na época um Estado soberano - a Itália só surgiria como nação em 1861.