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'Volume morto' estreia no Sesc Copacabana misturando teatro e dança

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A exploração predatória dos recursos naturais, a desigualdade social, a violência contra a mulher e outros problemas da sociedade contemporânea são abordados no espetáculo Volume morto, que estreia na Sala Multiuso do Sesc Copacabana nesta quinta-feira (20). O trabalho, que mistura elementos de teatro e dança, é uma cocriação da diretora Eloisa Brantes e os performers Mauricio Lima e Thaís Chilinque, os três do coletivo Líquida Ação. 

"O espetáculo, baseado em nossas reservas hídricas, propõe um encontro com o irremediável. A montagem fragmentada, arquivos, objetos e a vitalidade dos corpos abrem um jogo de memórias com o futuro do país. Os modelos de desenvolvimento faliram, agora precisamos cuidar da vida. Volume morto é um gesto de amor", comenta Eloisa Brantes.

O coletivo Líquida Ação reúne artistas com formações diversas que realizam performances de intervenções urbanas desde 2007, pesquisando as relações entre corpo, água e cidade em suas implicações políticas, sociais, estéticas e culturais. Volume morto é o primeiro trabalho do grupo em um espaço fechado.

O espetáculo fica em cartaz até o dia 6 de novembro, de quinta a sábado, às 19h, e domingo, às 18h, com ingressos a R$ 5 (associado do Sesc), R$ 10 (meia), R$ 20 (inteira), e tem classificação indicativa de 16 anos. O Sesc Copacabana fica na Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana. Telefone: 2547-0156.

Do dia 24 ao 28 de outubro, os integrantes do coletivo vão ministrar uma oficina aberta ao público. Para participar, basta escrever para: [email protected].