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Boi Garantido abre primeira noite do Festival Folclórico de Parintins

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Com o bumbódromo lotado, o Boi Garantido abriu às 21h15 dessa sexta-feira (24) a 51ª edição do Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas. "Celebração" é o tema deste ano do bumbá vermelho, que exalta e festeja as raízes e a diversidade cultural dos povos da amazônia. As apresentações do Garantido foram divididas em três subtemas e o primeiro foi a ancestralidade.

“A amazônia é um universo grandioso de culturas e de miscigenação. E tudo isso ficou de legado dos nossos antepassados e formou a nossa identidade cultural. Então, na primeira noite, o Boi Garantido celebra a ancestralidade, a nossa espiritualidade, toda essa formação cultural miscigenada que é hoje o povo amazônida”, afirmou João Oliveira, diretor de Arena e membro da Comissão de Arte do boi vermelho.

Durante a apresentação, o Garantido mostrou, por meio de alegorias, música e coreografia, o ritual indígena Karajá, que traz uma visão do “fim apocalíptico e do renascimento”. Também foi apresentada a diversidade cultural do boi e suas influências do folclore e de diversas religiões. Estavam representados em um carro alegórico, por exemplo, Oxalá, da cultura negra, Kananciuê, da cultura indígena karajá, Jesus, da cultura branca, e Yuruparí, entidade maior do povo Aruak, do Alto Rio Negro no Amazonas.

O boi Caprichoso, que tenta o bicampeonato, entrou na arena do Bumbódromo por volta de meia-noite. O bumbá azul traz como tema este ano “Viva Parintins”, para enaltecer a ilha tupinambarana, como também é conhecida a cidade. “Na realidade é uma grande radiografia do que somos nós enquanto região, enquanto política, cultura e nascedouro desse folclore que a gente hoje desenvolve em Parintins”, disse Chico Cardoso, membro do Conselho de Artes do Caprichoso.

Assim como o Garantido, o boi azul também dividiu as apresentações em três subtemas. Na primeira noite, o público assistiu a 'Viva o nosso folclore'. “A apresentação traz elementos do folclore nordestino entrando na Amazônia, referindo-se à grande migração que houve do Nordeste para a amazônia no período da borracha”, acrescentou Cardoso.

O Caprichoso levou à arena do Bumbódromo, em sua primeira apresentação, a alegoria “Tandavú, a fera dos rios”, que representa uma lenda amazônica. Trata-se de uma crença dos índios parintintins, de que uma criatura foi lançada há muito tempo nas profundezas dos rios e à noite ela sussura melodias fúnebres, provocando fortes ondas. O indígena que entra nas águas com pensamentos malignos desperta a tandavú e é expulso por ela junto com jacarés, ariranhas e outros animais. A apresentação do boi azul terminou às 2h40.

Ritual indígena e lenda amazônica estão entre os 21 itens que serão avaliados pelos sete jurados nas duas primeiras noites do Festival Folclórico de Parintins. Neste domingo (26), último dia do evento, apenas sete itens serão avaliados. A medida foi adotada pelos bois como forma de economizar devido à crise econômica. Com o bumbódromo lotado, o Boi Garantido abriu às 21h15 da noite nessa sexta-feira (24) a 51ª edição do Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas. Celebração é o tema deste ano do bumbá vermelho, que exalta e festeja as raízes e a diversidade cultural dos povos da amazônia. As apresentações do Garantido foram dividas em três subtemas e o primeiro foi a Ancestralidade.

“A amazônia é um universo grandioso de culturas e de miscigenação. E, tudo isso, ficou de legado para nós pelos nossos antepassados e formou a nossa identidade cultural. Então, na primeira noite o Boi Garantido celebra a ancestralidade, a nossa espiritualidade, toda essa formação cultural miscigenada que é hoje o povo Amazônida”, explicou João Oliveira, diretor de Arena e membro da comissão de arte do boi vermelho.

Durante a apresentação, o Garantido mostrou, por meio de alegorias, música e coreografia, o ritual indígena Karajá, que traz uma visão do “fim apocalíptico e do renascimento”. Também foi apresentada a diversidade cultural do boi e suas influências do folclore e de diversas religiões. Estavam representados em um carro alegórico, por exemplo, Oxalá, da cultura negra, Kananciuê da cultura indígena karajá, Jesus, da cultura branca, e Yuruparí, entidade maior do povo Aruak, do Alto Rio Negro no Amazonas.

O boi Caprichoso, que tenta o bicampeonato, entrou na Arena do Bumbódromo, por volta de meia-noite. O bumbá azul traz como tema este ano “Viva Parintins”, para enaltecer a ilha tupinambarana, como também é conhecida a cidade. “Na realidade é uma grande radiografia do que somos nós enquanto região, enquanto política, cultura e nascedouro desse folclore que a gente hoje desenvolve em Parintins”, esclareceu Chico Cardoso, membro do Conselho de Artes do Caprichoso. Assim como o Garantido, o boi azul também dividiu as apresentações em três subtema. Na primeira noite, o público assistiu a 'Viva o nosso folclore'. “A apresentação traz elementos do folclore nordestino entrando na Amazônia, isso na referência da grande migração que houve do nordeste pra amazônia no período da borracha”, explicou Cardoso.

O Caprichoso levou à Arena do Bumbódromo na sua primeira apresentação a alegoria “Tandavú, a fera dos rios”, que representa uma lenda amazônica. Trata-se de uma crença dos índios parintintin, de que uma criatura foi lançada há muito tempo nas profundezas dos rios e à noite ela sussura melodias fúnebres provocando fortes ondas. O indígena que entra nas águas com pensamentos malignos, desperta a tandavú e é expulso por ela junto com jacarés, ariranhas e outros animais. A apresentação do boi azul terminou às 2h40 da madrugada.

Ritual indígena e lenda amazônica estão entre os 21 itens que serão avaliados pelos sete jurados nas duas primeiras noites do Festival Folclórico de Parintins. No domingo (26), último dia do evento, apenas sete itens serão avaliados. A medida foi adotada pelos bois como forma de economizar devido a crise econômica.Mesmo assim, a preocupação é não tirar o brilho do encerramento de um dos maiores espetáculos a céu aberto do mundo.