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Pai dos 'ovos de ouro', Fabergè é lembrado em seus 170 anos

As peças se tornaram referência na arte da joalheria

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Com seus preciosos ovos, cuidadosamente confeccionados com ouro, esmalte, metais e pedras preciosas, o joalheiro russo Carl Fabergè imortalizou seu nome e sua marca, e há exatamente 170 anos após seu nascimento (30 de maio de 1846), o artista é lembrado e homenageado. 

Seu famosos ovos eram criados exclusivamente para a família real russa, que distribuía os exemplares entre seus membros durante a Páscoa. Tamanha era a beleza de suas criações, que as peças se tornaram uma referência na arte da joalheria e servem de inspiração para muitos designers até os dias de hoje.    

Os primeiros ovos foram criados há cerca de 150 anos, mais precisamente no ano de 1885, sob uma encomenda do czar Alexander III da Rússia como uma surpresa para sua esposa Maria Feodorovna. Quando entregue, a peça surpreendeu. Por fora, parecia apenas um ovo de ouro com belos adornos, mas quando aberto continha uma gema de ouro, que por sua vez tinha uma pequena galinha colorida e uma miniatura da coroa imperial, ambos adornados com rubis e esmeraldas.    

A Imperatriz ficou tão feliz com o presente que Fabergè foi apontado pelo czar como o "joalheiro da corte" e contratado para fazer um presente de Páscoa a cada ano a partir de então, com a condição de que cada ovo fosse único e contivesse uma surpresa.    

No total foram feitos 50 ovos originais, dos quais sete estão desaparecidos e outros dois não chegaram a ser entregues devido à Revolução Russa.    

Desde então os ovos são cobiçados por colecionadores e já foram expostos nos maiores museus do mundo. A última vez que tais peças estiveram na Itália foi em 2012, quando 350 obras foram trazidas, incluindo o famoso ovo de Nicholas II, filho de Alexander II, coroado como o "czar de todas as Rússias".