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Evento reúne chefs da gastronomia de rua e abre programação cultural da Rio 2016

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A programação cultural dos Jogos Olímpicos será aberta neste sábado (9) com o evento Celebra Gastronomia de Rua, que vai apresentar ao público tradicionais pratos encontrados em barracas pela cidade do Rio de Janeiro.

Para montar o evento, a equipe do Comitê Rio 2016 saiu a caça dos principais "chefs" da culinária de rua do Rio. “Foi o dia mais feliz da minha equipe. Começamos às 7h e acabamos às 19h, mortos de contentes. Comemos tudo que todo mundo vai comer neste sábado e neste domingo. Foi emocionante. Você vê que são pessoas incríveis que estão nesses lugares”, contou a diretora do Programa Cultural do Comitê Rio 2016, a cineasta e atriz Carla Camurati. 

Um grupo de 20 vendedores vão oferecer, durante todo o fim de semana, diversos tipos de comida de rua no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM). O cardápio tem o bolinho de bacalhau do Mazzaropi, a cocada da Cris, o pastel do Bigode, de Laranjeiras; a caipirinha do Luizinho e a tapioca do Arnaldo (Flamengo); o sucolé do Claudinho (Ipanema); o papito do Xina (Gávea); o acarajé Nega Teresa (Santa Teresa); o angu da Lucinha (Saúde); o Ateliê Brigadeiro Carioca e os salgadinhos Família Marques (Lapa); os caldos da Nega (Rio Comprido); o churrasquinho da Jô (Vila Isabel); a yakisoba do Kayo (Benfica); o oriental do Barcellos e o tacacá da Rose (Ilha do Governador); a empada do Paulinho (Guadalupe); o pão de queijo do Carlinhos (Bangu); e a esfiha do Marquinhos Árabe (Barra). 

 A entrada ao museu é gratuita e será cobrado pelos pratos. 

Estão previstos também shows, poesia, aula de perna de pau e de DJ. O público poderá ver uma réplica da tocha olímpica e os mascotes dos jogos.

“O que a gente quer na Rio 2016, na verdade, é conseguir juntar tudo que tem de segmento cultural e colocar nas ruas, para alegrar a cidade e fazer a cultura ser a grande anfitriã dos Jogos 2016. Ela não é a protagonista, mas é a anfitriã. Quem recebe pelo país é a cultura, sempre”, disse Carla Camurati. 

Com o auxílio de historiadores e integrantes de movimentos culturais, a diretora está mapeando festas e encontros marcantes no Rio de Janeiro, “para ver o que a cidade respira”, e montar a programação cultural, que vai até setembro, durante a Paralimpíada. A ideia é ter moda, artesanato, música e literatura. A partir de maio (depois que a tocha for acesa na Grécia, no dia 21 de abril), duas ou três ações serão promovidas em cada um dos 160 bairros da cidade.

“Começam agora os flash mobs [aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação previamente combinada]”, disse.

Festivais de dança em sinais da cidade e música nas esquinas são alguns eventos previstos para maio. “Esses pequenos eventos não interferem na mobilidade, mas alegram o dia a dia”. A programação cultura dos jogos será divulgada em um site em breve pelo Comitê Rio 2016.