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Juíza arquiva inquérito sobre a morte de Pasolini

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A juíza Maria Agrimi arquivou nesta segunda-feira (25) o inquérito sobre o assassinato do escritor e diretor de cinema italiano Pier Paolo Pasolini, ocorrido em 1975. Ela acolheu um pedido da Procuradoria de Roma feito em fevereiro passado, após as investigações não conseguirem identificar nenhum dos cinco códigos genéticos encontrados na roupa que a vítima usava no momento do crime.    

"Não escondemos um certo amargor em relação às motivações adotadas pela magistrada. Mais uma vez se perdeu a ocasião de apurar a verdadeira causa desse homicídio", disse Stefano Maccioni, advogado de Guido Mazzon, primo do cineasta.    

A investigação havia sido reaberta depois de uma denúncia apresentada pelo próprio parente de Pasolini em 2010. O diretor foi encontrado morto no dia 2 de novembro de 1975, em Ostia, a poucos quilômetros de Roma, após ter sido espancado e atropelado várias vezes pelo seu próprio carro.    

O único condenado pelo crime é o ex-garoto de programa Giuseppe Pelosi - então menor de idade -, que já cumpriu pena de nove anos e sete meses de prisão. Na época, ele disse que matara o cineasta durante um encontro sexual frustrado. Contudo, recentemente, mudou sua versão e se eximiu de qualquer culpa, afirmando que Pasolini fora assassinado por outras três pessoas.    

No entanto, Pelosi nunca deu nenhuma pista que permitisse a identificação dos supostos criminosos.