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Simone Mazzer lança CD de estreia em novo show no Teatro Rival Petrobras

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Por muito tempo as vertentes de cantora e de atriz caminharam juntas na vida de Simone Mazzer. Quando não se misturaram. Tão natural quanto ela cantar nas montagens do grupo Armazém (pelo qual foi indicada ao Shell e ao APTR), era ela levar a verve dramática a seus shows. A voz potente e o jeito único de interpretar atraem um público ávido por guardar consigo algo da experiência que é ouvi-la. Tanto que a cobrança por um CD tornou-se recorrente. Uma certeza sempre a acompanhou: gravaria quando tivesse um repertório coerente com sua trajetória e verdade artísticas. Pois é um repertório amadurecido ao longo dos últimos anos que ela apresenta em “Férias em vídeotape” (Pimba), iniciativa da Cajá Arquitetura Cultural patrocinada pelo Programa Petrobras Cultural. O CD será lançado, dia 24 (terça), no Teatro Rival Petrobras, em show que mesclará o repertório do disco a surpresas.

No palco, poderão ser ouvidas as 12 canções do disco – não necessariamente na ordem em que estão gravadas. O repertório traz pérolas de autores de sua geração e de nomes  importantes para ela. Caso de “Essa mulher” e “Dei um beijo na boca do medo”, duas da safra do londrinense Bernardo Pellegrini, autor da geração de Mazzer.  Reforçam essa cena  Maurício Arruda Mendonça (“Estrela blue”) e Luciano Salvador Bahia (“Tango do mal”).  No quesito referências, “Parece que bebe” (Itamar Assumpção), “Camisa listada” (Assis Valente), “Hyper-ballad” (Björk)), “Back to Black” (Amy Winehouse) e “Você não sacou” (Ronaldo Bastos e Celso Fonseca).  Dos tempos de Chaminé Batom, grupo com o qual iniciou a carreira musical em Londrina (PR), “Mente, mente” (Robinson Borba), “Babalu” (Margarita Lecuona), na qual manteve o arranjo criado pelo grupo, e a faixa-título, a única autoral, co-assinada com Elton Mello e Sílvio Ribeiro, companheiros de banda.

Com o disco, Mazzer ratifica uma decisão tomada há quatro anos: se dedicar com afinco à música. O passo seguinte foi pensar num repertório que seria apresentado primeiramente ao vivo. E ficaram mais freqüentes os encontros com o tecladista e arranjador Marco Antonio Scolari. Com o repertório testado (e aprovado pelo público), estava na hora de imortalizar o trabalho, E lá foram Mazzer, Scolari e os músicos André Bedurê e Eduardo Rorato para o estúdio em fins de 2014.

E o desafio valeu. “O trunfo do trabalho é o fato de termos conseguido fazer um disco moderno com cara de álbum mesmo, no sentido clássico do termo. Apesar da diversidade nele contida, não ficou uma 'colcha de retalhos', como a gente vê em trabalhos que estão por aí' analisa Leonel Pereda, produtor do disco. A alegria com o resultado é compartilhada pela artista. “Comemoro a carreira, os encontros e as escolhas”, pondera ela antes de salientar: “O CD é o resultado parcial da minha história até aqui. Muitas referências, memórias, vivências, dores, amores e muita, muita alegria. Finalizo um ciclo e começo outro. E segue o baile!”.

Show  “Férias em Vídeotape”

Artista: Simone Mazzer

Músicos:  Marco Scolari (piano, acordeom e viola caipira), Ricco Viana (guitarra e violão de aço), André Berdurê (baixo) e Eduardo Rorato (bateria)

Músico convidado:  Humberto Araújo (sax)

Dia e hora: 24/03 (terça-feira), às 19h30m

Local: Teatro Rival Petrobras (R. Álvaro Alvim, 33, Centro. Tel: 2240-4469. Próximo ao metrô Cinelândia)

Ingressos: R$ 60 (inteira) R$ 40 (200 primeiros pagantes) e R$ 30 (lista amiga e meia entrada nos casos previstos em lei)

Duração: 80 minutos