Com o lançamento na noite desta terça-feira (31) do livro “Café amargo”, o advogado criminalista José Carlos Tórtima inicia-se no ramo do romance/ficção, depois de ter escrito livros específicos sobre o Direito.
Seu romance narra uma estória verídica, da época da ditadura do Estado Novo, quando o presidente Getúlio Vargas, frequentador assíduo do teatro Rival, na Cinelândia, apaixonou-se pela atriz Ainée (a atriz Aidê Provenzano, na vida real). Com todo os poderes que um presidente tinha em um período ditatorial, ele tentou interferir no romance dela com o médico Eurico (Eurico Torelli).
O jovem médico chegou a ser perseguido pela polícia política comandada por Filinto Muller, mas resistiu a toda a pressão. Cedeu, porém, ao preconceito da sociedade contra as atrizes que, na época, eram mal vistas pela sociedade, a ponto de serem registradas na mesma delegacia policial que cuidava das prostitutas. Entre os personagens reais da história contemporânea, Tórtima inseriu personagens ficcionais inesquecíveis, como diz a resenha do livro.
O livro conta com prefácio do escritor e jornalista Domingos Meirelles e orelha do escritor Flávio Moreira da Costa.
O livro é da Editora Oito e Meia, custa R$ 40 e o lançamento acontecerá a partir das 19hs desta terça-feira (31), na Livraria Travessa, do Shopping Leblon, na Avenida Afrânio de Melo Franco, nº 290, no bairro do Leblon, Zona Sul do Rio.