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"Este país entende a música", diz Cage the Elephant 

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Depois de uma das apresentações mais explosivas do primeiro dia do Lollapalooza no Brasil, Lincoln Parish e Daniel Tichenor, baixista e guitarrista do Cage the Elephant, falaram com exclusividade ao Terra sobre a apresentação deste sábado (07), no Jockey Club, em São Paulo. 

A dupla, que conversou com a reportagem nos bastidores após o show, não economizou nos elogios ao tratar das plateias na América do Sul, principalmente o Brasil. "Para mim, pessoalmente, estamos em turnê e isso foi um monumento. Este país entende a música", explicou Daniel. "Todos na América do Sul são ótimos", completou Lincoln.

O grupo se apresentou no palco Butantã e foi um dos grandes nomes do festival, que realiza sua primeira edição no Brasil depois de passar por Chicago, nos Estados Unidos, e Santiago, no Chile. "O público foi incrível. Os fãs são mais receptivos com a música e a apreciam mais. Lá eles acabam tendo muito mais bandas e aqui nem tanto, por isso acabam curtindo mais. É legal". 

Famosa por apresentações cheias de energia, a banda contou com uma performance incrível do vocalista Matt Schultz, que conduziu o público com perícia. O cantor se jogou nos braços dos fãs diversas vezes, "nadou" na plateia e correu com uma bandeira brasileira. "Você precisa receber algo do público. É algo recíproco", disse Daniel.

Depois do elogiado álbum de estreia, o Cage the Elephant lançou no ano passado seu segundo disco, chamado Thank You, Happy Birthday. Segundo os músicos, a apresentação cheia de energia acontece também em função desse processo. Tocamos boa parte de nossas músicas ao vivo em estúdio. Tocamos como se fosse um show mesmo", contou Lincoln.

Fã de peso 

O Cage the Elephant tem entre seus fãs um nome e tanto: Dave Grohl. O líder do Foo Fighters e ex-baterista do Nirvana confessou que gosta das apresentações dos norte-americanos e já chegou a tocar com o grupo ao substituir seu baterista titular, Jared Champion. "É algo surreal. Ele é um amigo agora e você pensa sobre sua vida e acaba pensando que nunca chegará num ponto como este. Somos muito abençoados. Você precisa dar um tapa na sua cara às vezes para se lembrar de tudo isso", contou Lincoln.