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Vocalista do Evanescence diz que está assustada por tocar no Rock in Rio

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Logo que a vocalista Amy Lee sentou para conceder uma entrevista a jornalistas no hotel Santa Teresa, no Rio de Janeiro, um grupo de fãs de Evanescence entoou na rua um coro histérico de What You Want, single do último álbum da banda americana. Os seguidores da banda americana pareciam ter sentido a presença da cantora, que não apresentava um material novo desde o disco The Open Door, em 2006.

Atração confirmada na última noite do Rock in Rio, Evanescence promete um show com as músicas que revelaram a banda, apresentando também o material do álbum homônimo, que será lançado neste mês. 

Amy não escondeu o nervosismo de se apresentar para uma multidão nos mesmos dias de System of a Down e Guns n' Roses. "É muita gente! São 100 mil pessoas. Nós já até tocamos para públicos maiores do que isso, mas esses festivais gigantes são empolgantes, porém um pouco assustadores", disse.

Desde o último disco, muita coisa mudou na banda formada no Estado americano de Arkansas. Integrantes da formação original deixaram o grupo. Restou apenas Amy, que acabou casando no fim de 2007 e dedicou um tempo para fazer "uma pausa". "Tive muito tempo para experimentar coisas diferentes, ouvir músicas, provar comidas diferentes e esperar por uma ideia", conta a vocalista, que aproveitou o tempo livre para aprender a tocar harpa, instrumento usado para compor a linha de piano de My Heart is Broken.

Surgida com uma pegada de metal alternativo, o disco de 2011 apresenta mais toques de música eletrônica que os anteriores, com mais teclados e a participação de Chris Vrenna do Nine Inch Nails na programação eletrônica. Influenciada por grupos como Depeche Mode e Massive Attack, Amy exaltou o "gosto da mudança" e disse que a banda amadureceu desde 2003, ano do primeiro álbum, Fallen.

"Eu acho incrível. Nós também crescemos. Não somos mais a mesma banda de 2003 e é legal que nossos fãs amadureceram. Eu costumo a receber cartas poéticas de fãs que no início mandavam mensagens escritas só 'Eu te amo, Amy!'", disse a vocalista, que gosta de se comunicar pelo Twitter.

Apesar do grupo não estar mais com a formação original, Amy rejeita que o álbum seja uma espécie de disco solo e acredita ser o melhor trabalho em grupo do Evanescence. "A banda está dirigindo mais o disco que nos anteriores, pois trabalhamos como um grupo. Tocamos há bastante tempo e gostamos de tocar juntos. Não foi um processo difícil, foi um processo longo. Foi uma longa jornada para achar nosso som, nosso momento, o foco real do nosso álbum."