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Ícone dos anos 80, Leo Jaime comemora 50 anos

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Portal Terra

RIO - Leo Jaime completa 50 anos nesta sexta-feira. O cantor, compositor, ator e jornalista goiano nascido Leonardo Jaime em 1960, iniciou sua carreira no final dos anos 70, cuja primeira parceria se deu com o ex-Titãs Arnaldo Antunes e com Eduardo Dusek. No grupo João Penca & Seus Miquinhos Amestrados, que integra no início dos anos 80, Leo Jaime teve a chance de experimentar os primeiros doces e amargos do sucesso.

Em 1983, abandonou o João Penca e seguiu carreira solo, mas continuou na esteira de compositor, gravando o primeiro LP, Phodas C. Em 1985, lançou o segundo disco, Sessão da Tarde, com participação de João Penca, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso e Titãs. Naquele ano, também estreou como ator no filme As Sete Vampiras, dirigido por Ivan Cardoso, e já engatou outro longa-metragem, Rock Estrela, de Lael Rodrigues. No segundo, concebeu a trilha sonora e obteve um de seus maiores sucessos com a música-tema.

O terceiro disco veio em 86, intitulado Vida Difícil simultaneamente com o terceiro filme, As 7 Vampiras, de Ivan Cardoso. A carreira ia de vento em popa, com shows por todo o Brasil. No ano seguinte, gravou o álbum Direto Do Meu Coração Pro Seu, em que um dos hits, Conquistador Barato, tornou-se tema de abertura de Bambolê, novela dirigida por Wolf Maia.

Sucesso no cinema e na música, Leo queria mais. Em 89, estreou como ator de novelas em Bebê a Bordo, lançou o quinto disco, Avenida das Desilusões, e deu início à carreira jornalística, assinando a coluna Fim de Papo, na revista Capricho. Em 1990, no auge da crise Collor, lançou Sexo Drops e Rock´n Roll, seu sexto disco e viu o lançamento de Escorpião Escarlate, filme de Ivan Cardoso e que trouxe o multiartista em seu terceiro papel nas telonas. No mesmo ano, foi responsável por mais uma coluna, dessa vez para o jornal O Globo.

A carreira de Leo Jaime começa a desandar com a mudança da gravadora CBS para a Warner, em 1989, que dá um jejum de seis anos sem gravar um disco novo e mostrar as suas novas composições. Então, em 1993, dedica-se ao espetáculo teatral Rocky Horror Show, dirigido por Jorge Fernando. Chega o ano de 1995 e o acordo com a Warner determina que Leo poderia gravar um disco, mas que não fosse de inéditas, só com canções do repertório popular brasileiro. Sai do forno, então, Todo Amor, o sétimo disco.

Em 1997, atuou no musical Viva Elvis e acumulou mais um trabalho como jornalista, dessa vez para o jornal carioca O Dia. Dois anos depois, tentou novamente a gravação de um novo disco, sem sucesso. No ano 2000, foi comentarista esportivo da rádio CBN e atuou em Vitor ou Vitória?, com Marília Pêra no elenco e Jorge Takla na direção, um grande sucesso dos palcos que ficou dois anos em cartaz.

Em 2002, Léo Jaime quis retomar sua carreira como músico, excursionando com sua nova banda enquanto conciliava a atuação no espetáculo Terceiras Intenções, dirigido por Bibi Ferreira. Passados quinze anos desde o rompimento com a CBS, Léo Jaime conseguiu, em 2004, finalmente gravar novas canções no disco intitulado Rock Estrela, Edição Comentada, além de produzir o show Festa Geração 80, que reuniu Kid Vinil, Leoni, Roger, Ritchie, Paulo Ricardo e Evandro Mesquita, entre outros nomes do período. Em 2006, assinou contrato com a Som Livre e manteve a produção de Festa.

Em 2009 lançou Interlúdio, seu único disco em 18 anos, que deixou de lado o estilo rockabilly do começo da carreira, mas resgatou as influências. Com composições nas mais diversas parcerias, até Leandro Verdeal, do João Pencas & Seus Miquinhos Amestrados, colaboraram.