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Marcos Caruso, Lília Cabral e Denise Del Vecchio lançam sua biografias

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JB Online

RIO - A vida e a carreira das atrizes Lília Cabral e Denise Del Vecchio, e do ator, diretor e dramaturgo Marcos Caruso são os temas dos três volumes da Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, que serão apresentados no Rio de Janeiro em uma noite de autógrafos.

"Descobrindo Lília Cabral", de Analu Ribeiro; "Denise Del Vecchio - Memórias da Lua", de Tuna Dwek, e "Marcos Caruso Um Obstinado", de Eliana Rocha, serão autografados nesta quarta-feira, a partir de 20h, na Livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417, Leblon, Rio de Janeiro, tel.: 2239-5294).

Personagem consagrada das novelas da TV Globo, a atriz paulista Lília Cabral Bertolli, ou simplesmente Lília Cabral, precisou se esforçar muito para chegar lá. Durante vários anos ocultou do pai, um imigrante italiano cabeça dura , nas palavras dela, que estava cursando a Escola de Arte Dramática (EAD), um dos melhores centros de formação de atores da América Latina.

A primeira participação em novela foi no final do curso, em Os Imigrantes, da TV Bandeirantes. Lília fazia o papel de Angelina, uma descendente de imigrantes italianos nada mais natural para ela. Com medo de que o pai a visse na telinha, tomou coragem para lhe contar que já era uma atriz. Seu primeiro prêmio teatral, o Mambembe de atriz de teatro infantil, veio em 1982, com o espetáculo Cinderela, Cinderela. Depois disso a estrela de Lília Cabral não parou de brilhar. O espetáculo Feliz Ano Velho, encenado em São Paulo entre 1983 e 1984, também fez sucesso no Rio. A montagem carioca rendeu-lhe um convite para trabalhar em uma novela da TV Globo. Corpo a Corpo, dirigida por Denis Carvalho, foi a primeira de muitas outras, entre as quais se destacam Tieta, Laços de Família e Páginas da Vida.

Coragem, independência, versatilidade e compromisso político definem o percurso da atriz e diretora Denise Del Vecchio. Ela começou muito jovem, com pouco mais de 18 anos, no Teatro de Arena, no início dos anos 70. Depois, montou uma companhia na Zona Leste de São Paulo que se apresentava em espaços pouco convencionais, passou a dividir seu tempo entre os palcos e as novelas nas TVs Tupi, Globo, Record, Manchete e Bandeirantes SBT. Há poucos anos, fundou uma escola de teatro. Em cada uma dessas diferentes experiências, algumas constantes: a paixão pelo texto, a vontade permanente de evoluir, os rígidos padrões éticos, a sabedoria de tirar lições de tudo que faz.

Marcos Caruso começou a se interessar por teatro na infância e com 16 anos estava totalmente envolvido pela magia dos palcos. Ele ajudou a fundar o Teatro Infantil Monteiro Lobato (Timol), que funcionava na biblioteca municipal do mesmo nome, em São Paulo. Trabalhou no Timol entre 1966 e 1979, primeiro como ator, em seguida como diretor e autor. Nos tempos de faculdade participou de um grupo teatral acadêmico, que depois deu origem ao Teatro Popular União e Olho Vivo.

A estréia no teatro profissional aconteceu em 1973, com a peça O Carrasco do Sol, de Peter Shaffer. A estréia como produtor e diretor foi em 1976, com a peça infantil Uma Noite Encantada, texto de sua autoria e grande sucesso. Já a entrada para o mundo da televisão foi em 1978, quando Marcos Caruso teve um pequeno papel na novela Roda de Fogo, da TV Tupi. Depois disso, trabalhou em novelas como Mulheres Apaixonadas (2003) e Páginas da Vida (2006), da TV Globo, entre outras.