As iniciativas da juventude favelada de criar projetos que evidenciem os lugares de afeto nas favelas é bem interessante.
Mostram, acima de tudo, como o lugar é fundamental na vida de toda uma comunidade de pessoas.
Mapear estes sítios é sem dúvida nenhuma a tentativa de entendimento da realidade em que vivem os jovens envolvidos e envolvidas neste tipo de projeto. São bares, becos, pontos de encontro. Todos na maioria das vezes ressignificados por eles e elas. Dão um novo sentido ao lugar. Se apropriam dele e o transformam.
Há um tempo atrás, pude participar do Rolé afetivo no Alemão, ação criada e capitaneada pela ONG Raízes em Movimento.
Fantástico. Um mundo novo até para quem é de favela. Projetos culturais pensados, criados e geridos pelos próprios jovens
Isso é experiência a ser apoiada, fortalecida e estimulada. Que os órgãos ligados à cultura e seus tecnólogos e burocratas tenham um pouco mais de carinho e discernimento, para ver o que vale a pena e o que não vale.
"A nossa luta é todo dia. Favela é Cidade. Não aos Autos de Resistência, à GENTRIFICAÇÃO, à REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL , ao RACISMO, ao RACISMO INSTITUCIONAL, ao VOTO OBRIGATÓRIO, ao MACHISMO, À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER e à REMOÇÃO!"
*Membro da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e Consultora na ONG ASPLANDE.(Twitter/@ MncaSFrancisco)