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Clima mais ameno e menor exposição ao sol faz aumentar número de cirurgias plásticas

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O aumento da procura por cirurgias plásticas no período posterior ao verão tradicionalmente costuma ser 40% maior que na alta temporada de calor, muito em decorrência do clima mais ameno e da menor exposição ao sol. Pacientes em busca de aumento dos seios, abdominoplastia, correções de nariz e pálpebras respondem por boa parte dos procedimentos.

De acordo com o cirurgião plástico Cláudio Lemos, Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e pós-graduado pelo Instituto Ivo Pitanguy, o período entre o fim de março e o início de agosto é o preferido de quem deseja se submeter a algum tipo de procedimento. 

“Nessa época do ano, com a chegada da nova estação, é comum que os pacientes tenham menor exposição ao sol e se tratando de cirurgias uma recuperação tranquila, evitando qualquer tipo de problema no pós-operatório. Além disso, o clima mais ameno é confortável em se tratando das cintas modeladoras e ajuda a evitar possíveis manchas na pele e na cicatriz pela exposição solar”, afirma o especialista. 

“Por conta das altas temperaturas e do calor excessivo, os dias abafados ainda representam um incômodo extra para os pacientes. A utilização da cinta, por exemplo, depois da operação se torna um incomodo, apesar de hoje existirem os modeladores com tecido hi-tec, o qual são extremamente maleáveis já que não esquentam e são muito confortáveis” diz Lemos.

Ainda segundo Claudio Lemos, outro período que pode facilitar a recuperação são as férias que também são na estação mais fria do ano. Ao se ausentarem da vida social e profissional, os pacientes conseguem esconder possíveis inchaços e marcas.

Aproveitando o curto período de férias aliado à vontade de fazer mais de um procedimento, alguns pacientes optam por cirurgias conjugadas. De acordo com o Claudio Lemos, as associações mais comuns são aquelas feitas em regiões do corpo que estão próximas, como mama e abdome. 

“Hoje em dia já é possível realizar dois procedimentos sem oferecer tanto risco ao paciente como antes”, afirma recomendando que procedimentos muito longos sejam evitados. “O tempo médio é de cinco horas, para cirurgias associadas, assim com o tempo mais curto reduzimos a chance complicações como trombose e hipotermia, pelo longo período de cirurgia”, finaliza.