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'DW': Estudo diz que fumar gera mutações genéticas

Pesquisadores demonstram como cigarro altera o DNA 

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Matéria publicada nesta sexta-feira (4) pelo Deutsche Welle revela que fumar aumenta os riscos de pelo menos 17 tipos de câncer – sobretudo na garganta, na boca e no pulmão – já foi provado por vários estudos. 

A reportagem do Welle diz que agora cientistas conseguiram demonstrar, pela primeira vez, que o cigarro gera mudanças celulares nos tecidos dos órgãos – estejam eles expostos direta ou indiretamente à fumaça.

O diário afirma que cientistas do Instituto Britânico Wellcome Trust Sanger e do Laboratório Los Alamos, nos Estados Unidos, analisaram cinco mil tumores, comparando o câncer de fumantes com o de não fumantes. A análise ofereceu informações relevantes a partir dos traços genéticos encontrados nos tumores dos pacientes fumantes.

De acordo com o noticiário, estudo publicado pela revista Science verificou que o dano genético poderia ser causado por diferentes mecanismos. Os pesquisadores descobriram que determinadas "impressões digitais” moleculares, também conhecidas como "assinaturas”, eram predominantes no DNA dos fumantes.

Segundo a análise dos pesquisadores, as células que entram em contato direto com a fumaça inalada foram as mais prejudicadas pelas substâncias cancerígenas que diretamente causam a alteração no DNA da célula. Isso se verificou não apenas nos pulmões, mas também na cavidade oral, faringe e esôfago, informa o Deutsche Welle. 

O estudo também revelou que há pelo menos cinco processos diferentes de danos ao DNA devido ao tabagismo. O mais verificado foi um processo que pareceu acelerar o relógio celular, envelhecendo e alterando de forma prematura o material genético, finaliza Deutsche Welle.