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Paleontólogos recriaram cabeça de múmia usando impressora 3D

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Historiadores australianos recriaram a cabeça de uma das antigas múmias egípcias, encontrada por acaso no Museu de Melbourne, utilizando técnica de impressão tridimensional, relata a edição LiveScience.

"Quando encontramos o crânio, dava para perceber que ele estava quase que completo e dentro dele foram encontrados pedaços de tecidos da mortalha. Nós conseguimos fazer uma cópia do crânio da mulher, sem causar danos nem alterando a múmia, que é extremamente importante de acordo com os pesquisadores do museu", disse Varsha Pilbrow da Universidade de Melbourne. 

Desde a criação da paleontologia, em meados do século 19, pesquisadores e pessoas comuns se perguntam sobre a aparência de animais já extintos e quão bonitos ou feios eram os governantes do mundo antigo. 

Inicialmente as tentativas de restauração dos ossos do crânio e do corpo eram extremamente imprecisas. Apenas em meados do século 20, graças ao trabalho do antropólogo soviético, Mikhail Gerasimov, foi descoberto um método científico mais preciso de restauração facial.

Cientistas australianos recriaram o crânio da múmia usando uma impressora tridimensional. Em seguida, utilizando os princípios de Gerasimov, eles reconstruíram os músculos do crânio, e criaram a pele, os olhos, a boca e outras partes da cabeça. Depois da conclusão do trabalho, descobriu-se que a egípcia morreu aos 25 anos, que foi chamada pelos pesquisadores de Meritamun. Aparentemente, ela era uma mulher nobre, pois recebeu a dádiva da "vida eterna" quando mumificada.