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Distrito Federal registra 757 casos de caxumba de janeiro a junho

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal notificou 757 casos de caxumba entre os meses de janeiro e junho. Desde o início do ano, foram registrados 20 surtos da doença na capital: 13 em escolas, três em residências, dois em complexos penitenciários e dois em outros locais não divulgados. No mês de junho, foram 12 surtos. Os homens, 467 deles, são a maioria dos infectados. A Secretaria informou que o vírus pode infeccionar os testículos e até levar à esterilidade.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, é a melhor forma de prevenir a doença. A vacina entrou para o calendário básico de vacinação, a crianças de 1 ano de idade, em 1996, e está disponível na rede pública de todo o país. Para crianças e adolescentes de até 19 anos são ministradas duas doses. Pessoas de 20 e 49 anos recebem apenas uma dose da vacina

A Secretaria do DF alerta que, em caso de surto, a recomendação é que os pacientes fiquem isolados e que se verifique a caderneta de vacinação de todos que tiveram contato com os pacientes. O isolamento deve durar no mínimo de 10 a 15 dias, contados a partir dos primeiros sinais e dos sintomas da doença. Para evitar a contaminação também é preciso evitar ambientes aglomerados e fechados e compartilhar copos e talheres.

Em diversos municípios brasileiros tem sido registrado aumento de casos da doença, especialmente entre jovens adultos que não foram vacinados.

Oboletim epidemiológico do DF pode ser acessado aqui.

A doença

A caxumba é uma doença viral aguda causada pelo vírus Paramyxovirus. A transmissão ocorre por meio do contato com a saliva de pessoas infectadas e a maior ocorrência da doença é no inverno e na primavera, período de temperaturas mais baixas. A incubação da doença varia de 12 a 25 dias e o período de transmissão dura de 16 a 18 dias.

A principal e mais comum manifestação desta doença é o inchaço glândulas salivares, febre, calafrios e dores de cabeça ao mastigar e engolir. Em menores de cinco anos de idade são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. A caxumba também pode ocasionar aborto espontâneo no primeiro trimestre da gestação.