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Instituto de Biologia da Unicamp abre atividades dos 45 anos

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O Instituto de Biologia (IB) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) abriu as comemorações de seus 45 anos de existência, completados este ano.

Em cerimônia no dia 4 de dezembro, a diretora do IB, Shirlei Pimentel, recordou o pioneirismo do instituto instalado em 1967, primeira unidade a ganhar espaço no campus da Cidade Universitária em Campinas, em um barracão que hoje sedia a Diretoria Geral da Administração.

Em 1969, foi instalada a biblioteca do IB, também a primeira da Unicamp, localizada onde fica atualmente a Biblioteca Central "César Lattes". A primeira turma de Ciências Biológicas é de 1971, mesmo ano em que foi criado o curso de pós-graduação. Em 1974, foi defendida a primeira dissertação de mestrado e, em 1978, a de doutorado. Também em 1974 foi criado o Herbário e em 1980 ocorreu a primeira reunião da congregação do instituto.

Em 2004, foi implantado o curso de Farmácia na Unicamp, outro marco relevante na vida da instituição, também oferecido pelo IB em corresponsabilidade com o Instituto de Química, com a Faculdade de Ciências Médicas e com participação do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas.

Até 1999, o IB tinha dez programas de pós-graduação e, há poucos dias, comemorou a tese de número 3.500. “Crescemos em qualidade científica, em prêmios e em estrutura física. Cada um que por aqui passou contribuiu para essa evolução. Agora, os mais jovens terão o legado de continuar administrando o instituto”, disse Pimentel.

Uma forma que a comunidade da Unicamp encontrou para agradecer às pessoas que colaboraram para o crescimento do IB foi prestando homenagens aos pioneiros que iniciaram a nobre tarefa de fazer desenvolver a Biologia.

Entre os lembrados estão os professores Walter Hadler, Crodowaldo Pavan, Antonio Celso Novaes de Magalhães, Mohamed Habib, Arício Xavier Linhares, Maria Luiza Silveira, Louis Klaczko, Paulo Mazzafera, Jorge Yoshio Tamashiro e Nilce Correia Meirelles, e a funcionária Maria Conceição Francisco, que atua no IB desde 1983.

Recebendo a homenagem em nome de Crodowaldo Pavan, o filho Otávio, que também foi professor do IB, agradeceu a distinção póstuma e contou aos presentes que o seu pai somente teve alegrias no IB, onde atuou ao longo de dez anos de atividade, depois de ter uma longa carreira na USP, de 37 anos. “Agradeço a professora Shirlei porque cultivar histórias e memórias é sempre uma boa ideia”, disse.

Agência Fapesp