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Feira de Inovação e Empreendedorismo mostra projetos de alunos do Rio

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Piso ornamental feito de jornal reciclado, cadeira para idosos que o ajudam a levantar-se, carteira antiperda e escova progressiva ideal. Estes são apenas alguns dos 16 projetos feitos por alunos de escolas públicas e particulares do estado do Rio de Janeiro. Eles participam, dia 30 de novembro, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), da 6ª Exposição de Inovação e Empreendedorismo do Programa Inovar Para Crescer nas Escolas (Pince). 

Na ocasião, quatro trabalhos, nas categorias ensino Fundamental, Médio, Normal e de Jovens e Adultos, receberão o troféu do Prêmio Inovar 2012, oferecido para projetos que beneficiem a sociedade, permitindo uma melhor qualidade de vida nas cidades.

A iniciativa é do Conselho Empresarial de Inovação e Tecnologia da ACRJ, em parceria com o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae). A 6ª Exposição de Inovação e Empreendedorismo pretende exibir inovações desenvolvidas por jovens pesquisadores, novas propostas pedagógicas e projetos que propiciem melhores condições de vida para o planeta. Os dezesseis trabalhos selecionados pelo Comitê Consultivo do Pince estarão em exposição e participarão do  julgamento final que vai escolher os melhores concorrentes.

O objetivo do Prêmio Inovar 2012 é despertar o interesse do jovem para o desenvolvimento do empreendedorismo e inovação, além de dar visibilidade aos projetos junto ao meio empresarial.

“Os projetos podem se transformar em bons negócios, permitindo até a criação de pequenas e micro empresas”, garante o coordenador pedagógico do Pince, Edison Borba.

No ano passado, invenções de estudantes que participaram do Pince chamaram a atenção pela criatividade e preocupação com as causas ambientais. Os vencedores de 2011 foram o Bueiro Coletor (bueiros onde o lixo não se acumula na tampa, sendo peneirado antes de ir para o esgoto); bengala eletrônica (dois sensores vibram quando há obstáculos acima ou abaixo da cintura do usuário); concreto ambiental; papel-cimento; pão feito com soro de leite; e o quadro multifuncional braile (para ensinar matemática a deficientes visuais).

“O Brasil começou a acordar e ver que a escola não é aquele cantinho separado em que o cidadão se forma, pega o diploma e vai procurar emprego”, finalizou Borba.