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Líderes mundiais decidem reduzir urânio enriquecido até 2013

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Os principais dirigentes do mundo se comprometeram nesta terça-feira a executar uma ação enérgica para combater a ameaça do terrorismo nuclear, incluindo minimizar o uso civil de urânio altamente enriquecido  até o final de 2013 e tomar medidas para que seu uso seja mais seguro.

Os líderes também destacaram que o urânio altamente enriquecido e o plutônio, materiais que permitem a fabricação de armas atômicas, requerem 'precauções especiais' e, por isso, apelaram que os Estados os retirem de forma 'segura' das instalações onde já não são utilizados.

Neste sentido, defenderam o uso de urânio de baixo enriquecimento, em lugar dos isótopos de maior nível.

"O terrorismo nuclear continua sendo uma das maiores ameaças para a segurança internacional", afirmam no comunicado final os 53 participantes na reunião de cúpula bienal que teve início na segunda-feira em Seul, na presença do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

"Acabar com esta ameaça requer medidas enérgicas a nível nacional e uma cooperação internacional, dado o potencial de consequências políticas, econômicas, sociais e psicológicas", completa o texto.

A declaração foi divulgada ao fim da reunião de 53 países em Seul sobre a segurança nuclear para proteger o material atômico que pode ser utilizado para fabricar armas, mas também para energia e tratamentos médicos.

Os representantes dos 53 países insistem na "responsabilidade dos Estados, em acordo com suas obrigações nacionais e internacionais, de manter a segurança de todo o material nuclear", para impedir que entidades que não sejam os países adquiram estes materiais com fins criminosos.