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Brasil vai produzir quatro novos medicamentos

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BRASÍLIA - O governo federal anunciou acordo que viabilizará a produção nacional de quatro novos medicamentos contra o mal de Parkinson, aids, artrite reumatóide e doença de Crohn. As novas Parcerias Público-Privadas (PPPs) fortalecerão o complexo industrial brasileiro e vão gerar economia de R$ 700 milhões no decorrer de cinco anos - período em que o país deve se tornar autossuficiente na produção destes medicamentos.

As quatro novas parcerias envolvem o laboratório público Farmanguinhos e o privado Bristol Myers/Nortec para a produção do antirretroviral Atazanavir (Aids); o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) e o Merck Sharp & Dohme (MSD) / Nortec para produção do antirretroviral Raltegravir (AIDS); a Fundação para o Remédio Popular (Furp) e o Boehringer/Nortec para a produção do Pramipexol (mal de Alzheimer). Além disso, o Instituto Vital Brazil (IVB) e a PharmaPraxis vão se unir em um projeto de pesquisa para fabricação do medicamento Adalimumabe (artrite reumatóide e doença de Crohn).

Com as novas PPPs, já são 24 as parcerias público-privadas no Brasil que permitem a produção nacional de um total de 29 produtos estratégicos (28 princípios ativos e o DIU), por meio de transferência de tecnologia. As parcerias envolvem nove laboratórios públicos e 20 privados.

Sem a necessidade de importação dos 29 produtos - o governo federal gasta hoje um total de R$ 1,5 bilhões com a importação deles (R$ 300 milhões com os quatro mais recentemente incluídos nas PPPs) - haverá uma economia de divisas de US$ 635 milhões por ano. A economia total com os itens produzidos no País será de R$ 390 milhões por ano. Além disso, a perspectiva é que dobre o número de medicamentos fabricados.