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Laboratórios perdem patentes importantes, e busca por genéricos cresce

Indústria diminui preços e busca mercados emergentes, como Brasil e China

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A indústria farmacêutica vem perdendo força – e alguns bilhões de dólares – com a derrubada das patentes dos seus principais e mais lucrativos remédios. Nos Estados Unidos, a Pfizer – fabricante do Viagra – deu adeus, em meados do ano passado, a uma receita de US$ 10 bilhões com a perda da patente do Lipitor, remédio para redução de níveis de colesterol. A estimativa para este ano é de que a indústria farmacêutica perca controle de mais de dez patentes de medicamentos famosos, que, juntos, geram lucros de cerca de US$ 50 bilhões.

Essa realidade favorece o crescimento dos genéricos, que, por serem mais acessíveis à população, acabam diminuindo substancialmente o lucro das grandes empresas. No Brasil, segundo a IMS Health, os genéricos respondem por  20,6% das vendas em unidades no mercado farmacêutico.  Para Odnir Finotti, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), o crescimento econômico do país alavanca esse mercado.

– Conforme as rendas das famílias aumentam, elas destinam uma parcela do seu dinheiro para a saúde e optam pelo genérico, que funciona tão bem quanto o remédio da marca de referência e custa menos da metade do preço – explica.

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