Os abrigos deveriam ser uma alternativa de moradia para as crianças que foram afastadas dos pais por motivo de violência doméstica, abandono ou prisão dos responsáveis. Em tese, o lugar deveria oferecer proteção aos menores. Na prática, não é bem o que acontece. Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo revelou que filhos de presos passam por problemas como preconceito e abandono nos abrigos paulistanos.
Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o abrigo é considerado provisório e excepcional, uma forma de transição para posterior colocação das crianças e adolescentes em família substituta. No entanto, a professora Maria José Abrão conta o caso de um jovem de 14 anos que estava no abrigo desde que nasceu.
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