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Estudo: chuva artificial não funciona como o imaginado

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SÃO PAULO - Estudo de cientistas da Universidade de Tel Aviv, em Israel, indica que as chuvas artificiais não funcionam tão bem como anteriormente imaginado. A chuva artificial advém da pulverização de nuvens para produção forçada de água. As informações são da Agência Fapesp.

A chuva artificial seria ideal para utilização em locais secos, como o sertão nordestino. Há décadas, métodos para estimular a precipitação são utilizados. O estudo, então, analisou dados de pulverização de nuvens dos últimos 50 anos, e foi descoberto que ela não é tão positiva assim.

Os cientistas compararam estatísticas de períodos sem pulverização e com pulverização. Segundo Pinhas Albert, um dos autores do trabalho, a comparação das estatísticas mostrou que o aumento na precipitação ocorreu ao acaso, sem influência da pulverização forçada.

Uma das estatísticas que mostram que a pulverização não é tão útil trata de um aumento de chuva durante seis anos em região de Israel, que acreditava-se ter sido um caso bem-sucedido de chuva artificial. Mas, na verdade, o estudo apontou que o aumento foi causado por um tipo de ciclone.

Há cerca de 80 projetos de pulverização de nuvens no mundo atualmente, mesmo sendo algo muito caro, segundo informações da Organização Meteorológica Mundial.