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Amazônia terá centro para conservação da biodiversidade aquática

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Agência JB

RIO - Ano que vem será criado o Centro de Conservação da Biodiversidade Aquática, com sede em Manaus, fruto do Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea (ProVárzea), desenvolvido desde 2001 nas áreas alagáveis da calha do rio Amazonas-Solimões, coordenado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e financiado pela cooperação internacional.

- Construiremos o centro em um terreno de 3 mil metros quadrados cedido pela Universidade Federal do Amazonas, com cerca de R$ 1 milhão de saldo das doações do banco alemão KfW ao ProVárzea, além de R$ 650 mil que serão usados para equipar o centro, incluindo a compra de uma lancha e dois veículos, informou o gerente do ProVárzea/Ibama, Mauro Ruffino, no encerramento do 5º Encontro das Iniciativas Promissoras apoiadas pelo projeto, realizado em Santarém, no Pará.

A previsão do ProVárzea é que o novo centro comece a funcionar em setembro, mas ainda não foi iniciada a licitação das obras e da compra de equipamentos. No centro devem trabalhar dois funcionários comissionados e sete servidores efetivos aprovados no último concurso do Ibama, mas que ainda não tomaram posse. - Nós optamos por construir o centro na universidade para aumentar a interação com a academia e permitir trabalhos conjuntos com outros pesquisadores, explicou Ruffino, em entrevista à Radiobrás.

Dos 25 subprojetos do ProVárzea de apoio a sistemas inovadores de manejo dos recursos de várzea as chamadas iniciativas promissoras 11 ainda estão em andamento e deverão ser concluídos até meados do próximo ano. - No segundo semestre, estaremos avaliando e sistematizando essas experiências, disse o gerente.

Ao todo, esses 25 subprojetos atingiram diretamente cerca de 115,5 mil pessoas em 38 municípios do Amazonas e do Pará, com atividades de agropecuária, manejo florestal, manejo de recursos pesqueiros e fortalecimento de instituições comunitárias