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Viradouro usa Salgueiro para tentar voltar à elite no Rio

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Com um samba totalmente diferente, sem refrão, a Viradouro foi a última escola a entrar na avenida na manhã deste sábado em uma homenagem ao Salgueiro, que completa 60 anos este ano. O carnavalesco Max Lopes teve trabalho para organizar um desfile que teve quatro carros alegóricos, mas muitas referências a uma escola tão tradicional e tão vitoriosa. 

Mas o veterano carnavalesco não só conseguiu reunir todas as referências como ainda, no último carro, conseguiu homenagear a própria Viradouro, com a reedição do carro Sibéria, o mesmo que pegou fogo em plena Sapucaí, quando Lopes comandava o Carnaval da escola, que homenageava os ciganos. 

Mas, muitas vezes, um desfile não depende só do que planeja o carnavalesco.Três falhas seguidas nos carros de som deixaram a escola tensa logo no início. Mas a falha fez com que a agremiação cantasse forte e seguisse firme rumo à Praça da Apoteose. 

A tecnologia também marcou presença no primeiro carro da escola, no comando dos holofotes que iluminavam a alegoria. Os títulos da escola tijucana estavam todos em destaque. Dos mais antigos como Xica Da Silva, Quilombo dos Palmares, o Segredo das Minas do Rei Salomão até os mais recentes como Peguei um Ita no Norte e o último, Tambor. 

Tudo isso sob o comando da bateria. Mas a pressa no fim do desfile, para não estourar o tempo, pode acabar por tirar da escola de Niterói pontos preciosos de evolução, conjunto a harmonia.