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Porto da Pedra leva leite e iogurte para a Sapucaí, mas não "dá samba" e derrapa

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Folião não escolhe enredo, já dizem os mais entendidos de Carnaval. O que se viu na Marquês de Sapucaí no amanhecer desta segunda-feira de Carnaval foi a tentativa imensurável do povo gonçalense de levantar a apresentação da Vermelho e Branca de São Gonçalo diante de um enredo que pareceu difícil (ou impossível?) de ser desenvolvido. 

O episódio reacendeu o debate em torno da polêmica das escolas que aceitam ou não que o patrocinador dite o tema a ser desenvolvido pela agremiação.

Parecia a Acadêmicos de Vila Isabel no ano passado, quando o assunto a ser desenvolvido foi fixado pela empresa de cosméticos Pantene como sendo "cabelo". Conclusão: sobrou dinheiro e luxo, mas faltou Carnaval de verdade e empolgação do público. A tradicional escola passou despercebida pela Passarela do Samba.

Como é de costume da Porto da Pedra, o investimento em efeitos sensitivos não deixou de acontecer este ano e ficou por conta da alegoria ’A Folia dos Derivados’, que além de trazer queijos e ovelhas tinha forte cheiro de leite. 

Os destaques do desfile foram a comissão de frente, que representou lactobacilos. Os bailarinos representaram a transformação do leite em iogurte e trocaram uma roupa branca por outra cor-de-rosa rosa. O efeito foi simples, mas funcionou.