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Indicações preenchem vagas de emprego

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Quando o jovem começa a pensar na entrada no mercado de trabalho, a principal preocupação que surge é como elaborar um bom currículo e distribuí-lo para o maior número de empresas e pessoas possíveis. São comuns os relatos de conhecidos que agiram dessa forma e acabaram muito frustrados por não terem recebido retorno a respeito dos currículos enviados. 

Pesquisa feita pelo Linkedin, em 2016, apontou que, no mundo inteiro, 80% das vagas de trabalho são preenchidas por indicação. O dado explica um pouco essa problemática questão. Ou seja, as pessoas que distribuem currículos em busca de emprego estão disputando somente 20% das vagas disponíveis no mercado. Assim, é lógico pensar que elas concorrem a  menos vagas com mais “adversários”. 

Em função dessa realidade, a recém-lançada plataforma digital CMOV – Construindo Carreiras, que auxilia os jovens a ingressar no mercado de trabalho, disponibiliza um simulador de currículo e um curso online com ensinamentos sobre como construir uma rede de relacionamento profissional, a chamada networking.

Distribuir inúmeros currículos e não ser aceito contribui muito para a baixa autoestima de quem está querendo ingressar no mercado de trabalho. Sempre explicamos que o problema, muitas vezes, não está no modelo/ conteúdo do currículo, mas na escolha equivocada do modo como entregá-lo aos possíveis empregadores. É por intermédio de uma consistente rede de relacionamentos que  o acesso ao mercado de trabalho torna-se muito mais fácil. Existem ferramentas e metodologias que ensinam a como fazer e manter uma networking realmente efetiva. 

Indicamos alguns caminhos, com o objetivo de facilitar a construção de uma rede de relacionamento profissional. Podemos citar a participação em congressos, o uso inteligente das redes sociais e a criação de uma lista de contatos. 

Como agravante dessa situação que aflige o estudante universitário, oito em cada dez jovens brasileiros não sabem o que farão ao terminar a faculdade, muito menos a forma de se capacitar para o mercado. A maioria das universidades brasileiras não ensina as competências comportamentais exigidas na vida profissional. Em consequência, os alunos não estão prontos para uma entrevista de emprego. 

O resultado é que mais de 60% das empresas não preenchem todas as vagas existentes ou reduzem as exigências de contratação por não encontrar candidatos com as competências mínimas necessárias, como comunicação assertiva, liderança e pensamento crítico, entre outras. 

A CMOV propõe ajudar o jovem brasileiro a fazer da melhor forma possível a transição entre a faculdade e o primeiro emprego. Um trabalho que, no fim da linha, proporcionará ao Brasil gerações de estudantes capacitados desde cedo a atuar profissionalmente de maneira eficaz.

* Especialistas em Recursos Humanos e fundadoras da CMOV – Construindo Carreiras