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Novos velhos tempos para a medicina

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Apesar dos indiscutíveis avanços científicos que acompanhamos diariamente na mídia, ao analisarmos as conquistas da medicina moderna, deparamo-nos com uma abordagem voltada prioritariamente para o aspecto biológico do corpo, a partir de uma visão materialista da cura, focada, em última análise, na preservação da sobrevivência. 

Não podemos ignorar o impacto que novos métodos de tratamento causam em termos de longevidade para a população. Por outro lado, o foco em processos direcionados exclusivamente para o diagnóstico e a intervenção técnica podem levar à perda de uma arte de curar milenar. É preciso voltar o olhar ao ser humano, de fora para dentro, e não apenas para seus aspectos bioquímicos.

Muitos profissionais da saúde já sentem claramente esse chamado. Buscam respostas de saúde para o domínio de sua arte de clínica, que ultrapassa em muito a sensação de estar eternamente controlando doenças, evitando uma ameaça sempre subliminar de que algo mórbido possa, de repente, surgir na saúde daqueles que estão sob seus cuidados. 

Em contraponto à tecnicidade da medicina clássica, por todo o mundo, estudiosos têm defendido um novo olhar para a prática médica, que alia as tecnologias atuais a conhecimentos ancestrais, propondo uma atuação focada na matriz energética do organismo, ou biocampo, onde, afinal, todos os desequilíbrios de saúde podem ser corrigidos. 

As questões sobre o que nos leva a adoecer e as linhas de prevenção da saúde são temas que permanecem na obscuridade, apesar do grande desenvolvimento da ciência. Todo o desgaste que a sociedade moderna vem sofrendo traz uma desconexão com a energia universal e um desequilíbrio do biocampo da população, que se torna cada vez mais adoecida. 

Por aqui, um grupo de médicos de diferentes especialidades vem desenvolvendo um método que já beneficiou milhares de pacientes e é considerado uma quebra de paradigmas. Prevenir e tratar doenças de uma maneira natural e revolucionária. O objetivo passa a ser curar a pessoa, não a doença. 

Essa é a proposta da metodologia BioFAO, sigla para “fatores de auto-organização do biocampo” e, como o termo indica, atua diretamente no equilíbrio da matriz energética dos seres vivos.

 O processo pode ser iniciado em qualquer idade e trata inúmeras patologias, crônicas ou agudas. Até mesmo pessoas saudáveis que buscam aumentar seu equilíbrio, podem se beneficiar. 

A metodologia evoca uma ideia inédita de globalização interdisciplinar atuando nos três campos. Para isso, conta com diversos estudos científicos em parceria com a Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Acredito numa filosofia de saúde integral, em que o médico possa retomar seu lugar de cuidador e tratar o paciente como um ser inteiro e não um conjunto de partes segmentadas. A abordagem dessa nova medicina tem o foco, portanto, na importância do contato, do ambiente e da relação médico-paciente, para oferecer as bases para o próprio organismo melhor se defender e se curar, de dentro para fora.

* Médica, fundadora do Instituto BioFA