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Steve Jobs e a Índia

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Um dos maiores gênios no ramo da tecnologia, que o mundo inteiro teve o prazer de conhecer, Steve Jobs, buscou iluminação e orientação espiritual em terras orientais. O magnata high-tech, que faleceu recentemente, foi, um dia, em busca do seu guru. Jobs acreditava não só no poder das suas magníficas invenções, mas, também, na força espiritual que o país da Índia, especificamente, poderia lhe proporcionar.

Diante disso, o fundador da Apple viajou com destino ao oeste indiano, para a cidade de Haridwar, onde se deparou com a mela, festa religiosa da região. E, assim, começou a peregrinação espiritual de Steve Jobs por aldeias indianas. Foram sete meses em busca de uma iluminação que o fizesse alcançar a paz interior. Meditações passaram, então, a fazer parte do cotidiano daquele menino americano, na época, com quase 20 anos, que estudava o zen. Certamente, uma fase pouco conhecida pela maioria, mas que Steve Jobs carregou consigo para o resto da sua vida, influenciando-o em várias decisões dali para frente.

À medida que conhecia este novo caminho da espiritualidade, o interesse de Jobs aumentava e, com isso, galgava novos caminhos na luta da razão ocidental contra a intuição oriental. Ele queria, antes de qualquer coisa, e em meio a tantas buscas, encontrar-se . A princípio, foi atrás apenas de um guru. Posteriormente, percebeu e assimilou a amplitude do ramo espiritual da Índia e do Oriente e, assim, resolveu adentrar nesse, até então, estranho mundo religioso. Muito além da religião, a Índia apresentou a Steve Jobs uma nova forma de pensar e sentir. Como ele mesmo disse em um trecho da sua biografia autorizada, escrita por Walter Isaacson, sobre a prática do hinduísmo e da meditação: “Sua mente simplesmente fica mais lenta, e você vê uma expansão tremenda no momento. Você vê tanta coisa que poderia ter visto antes. É uma disciplina, você tem que praticá-la.”

Aos poucos, e mesmo após voltar para os Estados Unidos, ele aprendia a viajar pelo Oriente sem, agora, tirar os pés da América, apenas através da duradoura espiritualidade e devoção que se estabeleceram em sua vida após a ida ao país oriental. Dessa maneira, Steve Jobs, que, em meio a tantas turbulências pessoais, tornou-se milionário aos 25 anos de idade, passou a ser um guru dos amantes da tecnologia, sabendo utilizar, com presteza, a intuição e a razão durante a sua vida.