Crivella reabre em São Cristóvão abrigo para população em situação de rua

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, reabriu nesta terça-feira, dia 14, o abrigo Plínio Marcos, em São Cristóvão, dedicado ao acolhimento da população em situação de rua. O espaço tem capacidade para abrigar 50 homens, entre 18 e 59 anos.  A unidade passou por obras de melhorias e dedetização.  Os beliches foram reformados e ganharam roupas de cama novas. O prédio foi pintado, ganhou acessibilidade, novo sistema de eletricidade.

- É um alento pra nós, é um colírio, ver esse abrigo reaberto tão bonito, com ar condicionado, com chuveiro (chuveiro elétrico) e as pessoas felizes – comentou o prefeito.

O centro de acolhimento não serve apenas para pernoite, mas para residência permanente. Além de cinco refeições diárias e acompanhamento psicossocial, os abrigados recebem auxílio para resolverem problemas de documentação, reencontrar a família e procurar trabalho, entre outros serviços. Recentemente, secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos firmou parceria com a Associação de Mulheres Empreendedoras do Brasil (Amebras) e a Defensoria Pública do Estado, para capacitar 12 acolhidos (homens entre 25 e 35 anos) como artesãos de adereços e artigos para o carnaval.

- A fase está melhorando. O final do ano também é uma boa fase para as pessoas conseguirem emprego. Acredito que com o Pedro Fernandes vamos conseguir dar um passo grande no nosso projeto – avaliou o prefeito.

A secretaria conta com cerca de 70 profissionais, entre assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas para prestar atendimento aos acolhidos. O Plínio Marcos é um dos quatro abrigos reformados este mês pela secretaria. O secretário Pedro Fernandes comemorou a reabertura do espaço.

 - Hoje eu recebi a maior gratificação que eu poderia receber como profissional, como cidadão. Um dos nossos abrigados disse que prefere dormir na nossa unidade a dormir nas ruas. A gente tem que fazer com que as nossos abrigos sejam atrativos, como esse aqui – disse o secretário que informou já ter iniciado o trabalho de melhorias no abrigo de Bonsucesso.

Morador da Favela do Arará, Rodolfo Machado, de 24 anos, estava vivendo nas ruas da Central do Brasil quando foi convidado a ir para um dos abrigos.

- Já passei por muitos abrigos, mas não ficava em nenhum. Achei esse abrigo bonito. Diferente dos outros. Quero mudar de vida e arrumar um emprego - contou Rodolfo.

A Prefeitura do Rio, por intermédio da SMASDH, já reabriu as Casas Vivas da Penha e Del Castilho, para jovens dependentes químicos; e o Abrigo Malala, para meninas, em Botafogo.  Ainda este mês serão entregues o Hotel Popular do Centro, na Central do Brasil; e o Abrigo de Bonsucesso.