Tragédia do Palace II faz 15 anos
Na madrugada de 22 de fevereiro de 1998, o Rio de Janeiro viu um dos atos criminosos mais graves de sua história. O desabamento do Palace II causou a morte de oito pessoas e 120 famílias ficaram sem moradia.
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A Construtora Sersan, do então deputado federal Sergio Naya, atribuiu o desabamento a uma possível sobrecarga ocasionada por algum proprietário que em seu apartamento estivesse realizando obras fora das especificações. A nota da empresa revoltou os donos dos 44 apartamentos destruídos.
Uma semana depois, o juiz Jessé Torres, da 2ª Vara da Fazenda Pública decidiu pela implosão. E no dia 28 de fevereiro de 1998, bastaram cinco segundos e 25 quilos de dinamite para derrubar os 110 apartamento que restavam do edifício, transformando sonhos em pó e escombros.
Desde a tragédia, as famílias dos 120 apartamentos ocupados – do total de 176 – do prédio receberam, no máximo, 40% das indenizações devidas pela construtora Sersan, de acordo com Eduardo Lutz, um dos advogados que representa a associação. Segundo ele, cerca de 10% não receberam um tostão nesse tempo todo.
