'Disco Voador' faz passeio mais curto no Rio

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JB Online

DA REDAÇÃO - O que era para ser uma grande festa acabou em frustração para muitos cariocas que saíram de casa atrás do disco voador idealizado pelo artista plástico americano Peter Coffin, especialista em intervenções urbanas.

O ovni não cumpriu a programação e percorreu apenas parte do trajeto. Inicialmente, a obra de arte sobrevoaria as orlas da Barra, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme, Botafogo e Flamengo. A expectativa era de que o evento atraísse 500 mil pessoas.

Um dia antes da exibição, os produtores foram proibidos de sobrevoar as praias de Botafogo e do Flamengo, para preservar a segurança do espaço aéreo do aeroporto Santos Dumont. Minutos antes de o helicóptero decolar do aeroporto de Jacarepaguá, uma nova ordem da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu a apresentação sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas, onde a peça permaneceria por 15 minutos após atravessar o canal do Jardim de Alah. Uma nova permissão teria sido dada, mas há informações de que o piloto do helicóptero já teria desligado o rádio e não recebeu a orientação.

O grande momento da festa foi a passagem da obra de arte pelas praias da Zona Sul, entre os trechos do Leblon até Copacabana. No posto 2, em frente ao Copacabana Palace, o helicóptero chegou a se aproximar da areia, arrancando aplausos e gritos de euforia de quem conseguiu assistir ao espetáculo. Mas a ida até o Leme foi suspensa, para surpresa de muitos moradores.

Os organizadores do evento não souberam explicar, ontem, o motivo de o helicóptero não ter seguido até o bairro. Hoje, os produtores devem explicar os problemas que provocaram transtornos na apresentação.