Guerra dos caça-níqueis: Rogério Mesquita morreu vítima de três tiros

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JB Online

RIO - Morreu, nesta quarta-feira, o pecuarista Rogério Mesquita. A vítima tinha sido administrador de um sítio do bicheiro Maninho. Ele foi atingiuindo com três tiros na rua Visconde de Pirajá, esquina com a Rua Maria Quitéria, em Ipanema, Zona Sul. Um dos tiros atingiu a nuca. Rogério foi levado pelos bombeiros ao Hospital Miguel couto, mas não resistiu e faleceu.

A causa do crime seria a guerra de caça-níqueis. Em maio de 2008, ele foi alvo de uma tentativa de homicídio e levou dois tiros na perna. Em 2007, Rogério foi preso por envolvimento na morte de Guaraci Paes Falcão, o Guará, vice presidente do Salgueiro.

Maninho cultivava desentendimentos com a cúpula do jogo do bicho. A disputa envolvendo dirigentes do Salgueiro vem desde 2004, quando o bicheiro Waldemar Paes Garcia, o Maninho, filho de Waldomiro Garcia, o Miro, foi executado.

Em 2008, o vice-presidente do Salgueiro, Guaracy Paes Garcia e sua esposa foram assassinados. O suspeito José Luiz de Barros Lopes, o Zé Personal, genro de Maninho chegou a ser preso em São Paulo, mas já está em liberdade.

As investigações mostram que Zé Personal disputa o espólio de Maninho com Alcebíades Paes Garcia, o Bidê, irmão do bicheiro. A Polícia ainda investiga Zé Personal em outros cinco inquéritos, entre os crimes atribuídos a ele está o de atentado a Rogério Mesquita, que trabalhou por 30 anos com Maninho.