Paes quer priorizar contas e segurança do Rio
Candidato do DEM apresenta propostas na sabatina da Fecomércio
Eduardo Paes (DEM) foi sabatinado, ontem, por empresários fluminenses em encontro da série promovida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) está promovendo com postulantes ao Palácio Guanabara, na sede da entidade, no Flamengo. O ex-prefeito do Rio apresentou aos representantes do setor suas principais propostas de governo e respondeu a perguntas sobre o crescimento e desenvolvimento do estado. Paes destacou duas áreas prioritárias em que pretende implementar ações imediatas, caso seja eleito: reequilibrar as contas públicas e melhorar a segurança.
Uma das medidas seria alterar o regime de tributação no estado. “A situação fiscal do estado é muito complexa para se afirmar neste momento que vamos reduzir tributos, mas eu acho que este é um caminho natural. Tem aquele momento em que a carga tributária se torna antieconômica, reduz o crescimento, inibe o empreendedorismo e a ação das empresas. Tenho convicção que aqui nós extrapolamos a carga tributária, o que acaba aumentando sonegação, dificultando a vida de quem trabalha sério, querendo cumprir com suas obrigações. A minha tendência é, olhando e ajustando as contas do estado, é que a gente caminhe para uma redução de carga tributária”, afirmou Paes.
O ex-prefeito classificou como “situação de terror” o cenário da segurança pública no Rio, e lembrou o roubo de cargas, cujo combate é uma das demandas da Fecomércio RJ, como um dos problemas a serem atacados. “O roubo de cargas é uma das faces da tragédia que vivemos no Rio de Janeiro, e que não é mais uma particularidade somente da Região Metropolitana. (...) Quando a intervenção acabar, pediremos auxílio das forças armadas para que continuem trabalhando aqui”, disse o candidato do DEM.
O presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florêncio de Queiroz Júnior, destacou o papel que o setor pode desempenhar nesse cenário: “Sem recursos e com uma formação precária na educação básica, vivemos um círculo vicioso que precisa ser quebrado, interrompendo o avanço da pobreza, e os setores de comércio, serviços e turismo podem ser grandes indutores deste processo”.