Mostras de Cinema e Sessões Extras - 13 a 19 de janeiro
CLINT EASTWOOD - CLÁSSICO E IMPLACÁVEL
SUPER-HERÓIS X ANTI-HERÓIS - DOS QUADRINHOS ÀS TELAS
RECORTES DO CINEMA DA COREIA DO SUL
A HISTÓRIA DA FILOSOFIA EM MAIS 40 FILMES
O CAPITAL
STRAUB-HUILLET
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CLINT EASTWOOD - CLÁSSICO E IMPLACÁVEL - Com curadoria de Gisella Cardoso, a mostra traz uma retrospectiva com 48 filmes do ator e diretor norte-americano.A programação permite acompanhar o amadurecimento artístico e humano de Clint Eastwood que ao longo da carreira já dirigiu 34 filmes e atuou em 66. A mostra também inclui dois debates sobre a carreira do ator e diretor. Instituto Moreira Salles, Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea (3284-7400). Cap.: 113 pessoas. R$ 10 e R$ 5 (meia entrada). Passaporte: R$ 30 (válido para 10 sessões da mostra no mês de janeiro). Ingressos disponíveis também em www.ingresso.com Estacionamento gratuito no local. Até 16 de fevereiro.
>> Confira aqui a programação da mostra 'Clint Eastwood - Clássico e Implacável'
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SUPER-HERÓIS X ANTI-HERÓIS - DOS QUADRINHOS ÀS TELAS - A mostra aborda o universo dos super-heróis e anti-heróis dos quadrinhos que ganharam vida nas telas de cinema, destacando as riquezas e semelhanças entre as duas linguagens e seus desdobramentos no Brasil. O painel de filmes propostos pelos curadores Dario Gulart e Eduardo Souza Lima, assim como as três mesas de discussão, procuram dar a merecida abrangência aos quadrinhos e suas versões cinematográficas, que cada vez mais despertam o interesse e curiosidade em todas as faixas etárias e classes sociais, levando uma legião de fãs às salas de cinema a cada lançamento. Caixa Cultural, Av. Almirante Barroso, 25, Centro (2544-4080). Cinemas 1 e 2: 85 pessoas, cada sala. R$ 4 e R$ 2 (meia). Acesso para portadores de necessidades especiais. Até 22 de janeiro.
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RECORTES DO CINEMA DA COREIA DO SUL - A produção cinematográfica sul coreana moderna é um dos raros casos em que os filmes nacionais são mais vistos que seus congêneres americanos. Além do sucesso local, os filmes coreanos também são distribuídos mundialmente e aclamados pela crítica especializada internacional. Até o dia 29 de janeiro, a mostra apresentará uma programação composta por dois tipos de filmes: os primeiros filmes de diretores hoje festejados e os que foram sucesso nos países asiáticos, mas que não chegaram ao Ocidente. A programação também inclui cinco filmes do mestre Im Kwon-taek e sessões especiais à meia-noite, sempre às quintas e sextas, com filmes já distribuídos nacionalmente, mas que passaram rapidamente pelas nossa telas e títulos exclusivos da Embaixada e do Consulado da Coreia do Sul com temáticas de terror, violência e um tanto de sexo, drogas e rock'n roll. Centro Cultural Banco do Brasil, Rua Primeiro de Março, 66, Centro (3808-2020). Cinema 1 e 2: 102 pessoas. Cinepasse: R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada). Credencial que dá direito a ver todas as sessões da mostra (mediante retirada de senha 30 minutos antes de cada sessão e sujeito à lotação). Até 29 de janeiro.
>> Confira aqui a programação de 'Recortes do Cinema da Coreia do Sul'
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A HISTÓRIA DA FILOSOFIA EM MAIS 40 FILMES – Com curadoria de Alexandre Costa e Patrick Pessoa, a mostra-curso põe em pauta temas filosóficos e promove diálogo de cineastas com pensadores através da exibição de grandes clássicos. Organizada em 10 módulos temáticos, a mostra segue até 24 de março de 2012 com exibições, sempre aos sábados, seguidas de debate. Sáb. (14/01), das 10h30 às 15h: Modulo 8: O Velho Oeste / Filme: Era uma vez no Oeste, de Sergio Leone. Com Claudia Cardinale, Charles Bronson, Henry Fonda (Itália/EUA, 1968. cor. 165min). Morton, um barão ferroviário, contrata Frank, renomado matador, para afugentar Brett McBain, colono irlandês dono de terras que muito se valorizariam com a chegada da ferrovia. Mas Frank acaba assassinando McBain e seus filhos, imputando a culpa a Cheyenne, procurado bandido local. Jill, uma ex-prostituta, chega à cidade e revela que se casara com McBain e era a nova proprietária das terras. Cheyenne e o enigmático Harmonica solidarizam-se com ela e assumem a sua causa. Um filme existencial e político, sobre vingança, poder do dinheiro e morte.. Caixa Cultural/Teatro Nelson Rodrigues, Av. República do Chile, 230 (Anexo). Cap.: 388 pessoas. Sáb., das 10h30 às 15h. Grátis (senhas a partir das 10h).
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O CAPITAL - A partir de 1967, Karl Marx escreveu O capital, uma série de livros que fazia uma crítica ao capitalismo, constituindo um marco do pensamento socialista. A mostra apresenta uma breve retrospectiva com filmes que têm como base alguns dos assuntos abordados em O capital e suas influências no mundo. Serão exibidas obras de cineastas como Serguei Eisenstein, Jean-Luc Godard, Charles Chaplin, Oliver Stone,Lev Kuleshov, Fred Zinnermann, entre outros. 6ª, às 18h30: O capital – Notícias da antiguidade ideológica: Marx, Eisenstein, O Capital – Parte 1, de Alexander Kluge. O que Eisenstein queria filmar? Trata-se de suas anotações sobre a “cinematização” do Capital. Como soam os textos que Marx escrevera há quase 150 anos? (Alemanha, 2008. Legendas em português. Cópia em DVD. 14 anos). Sáb., às 16h: O Capital - Notícias da antiguidade ideológica: Marx, Eisenstein, O Capital – Parte 2 e extras, de Alexander Kluge. O que significa fetiche da mercadoria? Quais feitiços, segundo Marx e Eisenstein, são causados pelo poder suave e tempestuoso do capital? (Alemanha, 2008. Legendas em português. Cópia em DVD. 14 anos). Dom, às 16h: O Capital - Notícias da antiguidade ideológica: Marx, Eisenstein, O Capital – Parte 3 e 'Amor cego', de Alexander Kluge. Paradoxos da sociedade de troca. Nós vivemos na segunda natureza. Essa natureza social, tal como a biológica pesquisada por Darwin, conhece uma evolução. Porém, nessa mudança social, a maior parte das coisas se comporta de modo diferente do que na natureza original. “Amor Cego” é uma entrevista com Jean-Luc Godard ( Alemanha, 2008. Legendas em português. Cópia em DVD. 14 anos). 5ª, às 18h30 / Sessão Latina: Redes, de Fred Zinnermann e Emílio Gomez Muriel. Com J. J. Martinez, Gloria Morel, Silvio Hernandez. Os conflitos sociais em uma aldeia de pescadores na costa mexicana. Filme financiado pelo Partido Comunista Mexicano, contando com atores não profissionais (México, 1936. 14 anos). Cinemateca do MAM, Av.Infante Dom Henrique, 85, Centro (2240-4944). R$ 5 e R$ 2 (maiores de 60 anos e estudantes maiores de 12 anos). Grátis para os amigos do MAM e crianças até 12 anos. O ingresso das exposições do MAM dá direito a uma sessão gratuita de cinema, válida no dia da emissão do ingresso.
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STRAUB-HUILLET - Com curadoria de Ernesto Gougain e Fernanda Taddei a mostra traça um panorama da obra do casal de cineastas franceses Jean-Marie Straub e Danièle Huillet. Serão exibidos 40 filmes, sendo 26 dirigidos pelo casal – entre 1962 e 2006, ano da morte de Danièle –, Danièle – nove produzidos a partir de então, somente por Jean-Maire, além de cinco filmes relacionados de outros diretores. Os filmes do casal reescrevem peças de teatro, músicas, óperas e textos de autores e pensadores como Bach, Kafka, Pavese, Brecht, Hölderlin, Corneille, Cézanne e outros. Esses encontros possibilitaram repensar o cinema e a arte como atos de resistência e libertação humana. Centro Cultural Banco do Brasil, Rua Primeiro de Março, 66, Centro (3808-2020). Cinema 1: 102 pessoas. Cinepasse: R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada). Credencial que dá direito a ver todas as sessões da mostra (mediante retirada de senha 30 minutos antes de cada sessão e sujeito à lotação). Até 15 de janeiro.
>> Confira abaixo a programação até domingo (15/01)
SEXTA-FEIRA, 13 de janeiro
14h: Uma visita ao Louvre (França, 2004. 35mm. Cor. 47min. Livre). Baseado em Ce qu’il m’a dit (O que ele me disse), diálogo entre Joachim Gasquet e Paul Cézanne no livro Cézanne (1921), de Joachim Gasquet.
15h: Itinerário de Jean Bricard (França, 2007. 35mm. p&b. 40min. Livre). Baseado no livro homônimo de Jean-Yves Petiteau de 1994 + O joelho de Artemide (Itália/França, 2007. 35mm. cor. 26 min. Livre). Baseado no diálogo La belva, de Cesare Pavese, extraído do livro Diálogos com Leucò.
17h: Cézanne (França, 1989. 35mm. Cor. 51 min. Livre). A partir de Ce qu’il m’a dit (O que ele me disse) extraído do livro Cézanne (1921), de Joachim Gasquet; com excertos dos filmes A morte de Empédocles (de Straub e Huillet, 1986) e Madame Bovary (Jean Renoir, 1933) + Pecado negro (República Federal da Alemanha, 1988. 35mm. Cor. 42 min. Livre). Baseado na terceira versão de A morte de Empédocles (1798), de Friederich Hölderlin.
19h: O retorno do filho pródigo – Humilhados (Itália/França/Alemanha, 2003. 35mm. Cor. 64 min. Livre). Primeira parte: nova montagem dos planos 40 a 46 e 63 a 66 de Operai, Contadini. Segunda parte: excertos do romance Le Donne di Messina, de Elio Vittorini.
SÁBADO, 14 de janeiro
16h: Digam-me alguma coisa, de Philipe Lafosse (França, 2010. Digibeta. Cor. 94 min. 12 anos). Registro de conversas de Jean-Marie Straub com o público após projeções de alguns de seus filmes na sala Reflet-Médicis em Paris, outono/inverno de 2007-2008.
17h30: Europa 2005 (França, 2006. Digibeta. Cor. 10 min. Livre). Filmado próximo ao transformador de Clichy-sous-Bois, onde dois jovens encontraram a morte em 27 de outubro de 2005 +Corneille-Brecht ou Roma o único objeto de meu ressentimento (França, 2009. Digibeta. Cor. 29 min. 12 anos). Dois excertos curtos de Horacio e de Othon de Corneille e um excerto longo de Das Verhör dês Lukullus, de Brecht, peça radiofônica de 1939 + Le Streghe/Entre mulheres ((França/Itália, 2008. 35mm. Cor. 21 min. Livre). Baseado em Le Streghe, o primeiro dos Diálogos com Leucò, de Cesare Pavese + Joachim Gatti (França, 2006. Digibeta. Cor. 1min. Livre). Homenagem a Joachim Gatti, jovem fotógrafo e ativista político que perdeu um olho em enfrentamento com a polícia em manifestação.
19h: Operários, camponeses (Itália, 2001. 35mm. Cor. 123 min. Livre). A partir do romance Le donne di Messina (1949 e segunda edição parcialmente reescrita em 1967), de Elio Vittorini.
21h30: Esses encontros com eles (Itália/França, 2006. 35mm. Cor. 68 min. Livre). Em Dalla Nube alla Resistenza, Straub e Huillet adaptaram uma das seis histórias do livro Diálogos com Leucò (1947), de Cesare Pavese. Neste filme, adaptam as outras cinco histórias do mesmo livro.
DOMINGO, 15 de janeiro
16h: A Antígona de Sófocles, na tradução de Hölderlin, tal como foi adaptada à cena por Brecht em 1948 (Alemanha, 1992. 35mm. Cor. 100 min. Livre). Baseado em Antígona (441 A.C.), de Sófocles - traduzida ao alemão por Friederich Hölderlin (1800-1803) e adaptada por Brecht (1947-1951).
18h: O somma luce (França, 2009. Digibeta. Cor. 17min. Livre). O último canto do Paraíso da Divina Comédia de Dante Alighieri + O inconsolável (França, 2011. Digibeta. Cor. 15min. 12 anos). A partir de Diálogos com Leucò, o filme é uma reflexão sobre o mito de Orfeu + Chacais e árabes (França/Itália, 2011. Digibeta. Cor. 11min. 12 anos). Baseado no conto homônimo de Kafka + Um herdeiro (França, 2011. Digibeta. Cor. 20min. 12 anos). A partir de Au service de l’Allemagne, livro de Maurice Barrès.
19h: Uma visita ao Louvre (França, 2004. 35mm. Cor. 47min. Livre). Baseado em Ce qu’il m’a dit (O que ele me disse), diálogo entre Joachim Gasquet e Paul Cézanne no livro Cézanne (1921), de Joachim Gasquet.
20h: Itinerário de Jean Bricard (França, 2007. 35mm. p&b. 40min. Livre). Baseado no livro homônimo de Jean-Yves Petiteau de 1994 + O joelho de Artemide (Itália/França, 2007. 35mm. cor. 26 min. Livre). Baseado no diálogo La belva, de Cesare Pavese, extraído do livro Diálogos com Leucò.
