As melhores exposições da cidade - 6 a 12 de janeiro

Por JÚLIA MOURA

-- EXTRA --

ÍNDIA! - A mostra explora os mais diversos aspectos desse país multifacetado por meio de quase 400 peças em uma viagem pelos últimos dois mil e duzentos anos de história. É a maior exposição de cultura indiana já realizada no País, com obras pertencentes ao Museu de Arte Asiática de Berlim (Alemanha), ao Museu Rietberg de Zurique (Suíça), ao Museu Nacional de Etnologia de Leiden (Holanda) e a coleções particulares, além de fotografias antigas, itens de arte popular e de arte contemporânea cedidos por artistas e instituições privadas na Índia. Centro Cultural Banco do Brasil, Rua Primeiro de Março, 66, Centro (3808-2020). 3ª a dom., das 10h às 21h. Grátis. Até 29 de janeiro.

ÍNDIA - LADO A LADO, sob curadoria de Tereza de Arruda, reúne pintura, escultura, instalação, fotografia e vídeo de 18 artistas e dois coletivos, todos vivendo na Índia e atuando internacionalmente. A mostra é parte do evento ÍNDIA! Instalados em 900 m2 do CCBB, os cerca de 40 trabalhos selecionados, inéditos no Brasil, expressam momentos distintos da cultura indiana ligados a questões históricas, sociais, econômicas, urbanísticas, entre outras, encobertas por narrativas em parte lúdicas e cotidianas, impregnadas de resolução estética marcante. Centro Cultural Banco do Brasil, Rua Primeiro de Março, 66, Centro (3808-2020). 3ª a dom., das 10h às 21h. Grátis. Até 29 de janeiro. 

NUCLEO EXPERIMENTAL DE EDUCAÇÃO E ARTE DO MAM - O Núcleo Experimental de Educação e Arte do MAM Rio, criado pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em parceria com a Petrobras e a Unimed, apresenta uma série de atividades em janeiro, voltadas a todos os públicos. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Av. Infante Dom Henrique, 85, Flamengo (2240-4944). Grátis. Confira aqui a programação completa.

-- ABERTURA --

CAPRICHOSAMENTE ENGARRAFADA — RÓTULOS DE CACHAÇA - A exposição reúne 400 rótulos de diferentes marcas de aguardente de cana de açúcar, além de pedras litográficas que fazem parte da coleção do designer gráfico e pesquisador Egeu Laus, que assina a curadoria. Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, Rua Monte Alegre, 306, Santa Teresa (2215-0618) 3ª a dom., das 9h às 20h. Grátis. Até 26 de janeiro.

FLESHBECKCREW: TUDO DE NOVO - Mostra do grupo de grafiteiros com 25 pôsteres, fotos, telas, objetos e uma intervenção nas paredes da galeria. Galeria Movimento, Avenida Atlântica 4240, loja 211, Copacabana (2267-5989). 3ª a 6ª, das 10h às 19h; sáb., das 12h às 18h. Grátis. Até 14 de janeiro.  

JEAN SOLARI RETROSPECTIVA - Na mostra, que tem curadoria do fotógrafo e antropólogo Milton Guran, registros de Cauby Peixoto e suas fãs da “Era do Rádio” dialogam com imagens de Rita Lee e Os Mutantes, no fim dos anos 1960; com a posse de Jânio Quadros, em 1961; comunidades indígenas Ianomâmi e a princesa Grace Kelly, de Mônaco, além de reportagens especiais da Amazônia e do Vale do Rio São Francisco, formando um surpreendente painel de fotojornalismo dos últimos 50 anos. Caixa Cultural Rio de Janeiro, Av. Almirante Barroso, 25, Centro(2544-4080). 3ª a sáb., das 10h às 22h; dom., das 10h às 21h. Grátis. Até 19 de fevereiro. A partir de 4ª, 11 de janeiro.

-- EM CARTAZ NOS MUSEUS E CENTROS CULTURAIS --

>> Caixa Cultural Rio de Janeiro, Av. Almirante Barroso, 25, Centro(2544-4080). 3ª a sáb., das 10h às 22h; dom., das 10h às 21h. Grátis. 

SOMBRAS E SORTILÉGIOS / MARCELLO GRASSMANN - Uma mostra individual que reúne 60 gravuras nas três técnicas exploradas por Grassmann: a xilogravura, a litografia e a gravura em metal. Marcello Grassmann, criador de vasta obra, é constantemente reconhecido como um dos nomes mais importantes da gravura brasileira nos mais de sessenta anos de contínua e intensa atividade. Até 15 de janeiro. 

>> Casa França-Brasil, Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro (2332-5120). 3ª a sáb., das 10h às 20h. 

GRANDEZAS E DENSIDADES SEM TÍTULO / IVENS MACHADO - Ivens concebeu para a mostra grandes ambientes com suas obras, todas sem título. A primeira delas é releitura de uma obra anterior, apresentada pelo artista na Bienal de São Paulo de 2004: apresenta grande quantidade de troncos de madeira (certificada e aprovada pelo Ibama para utilização na obra) em pilhas de alturas variáveis (entre 1,80 m e 2,20 m), numa disposição inédita, obtida com o auxílio de formas de alumínio posteriormente retiradas. Grátis. Até 17 de fevereiro. 

UM TESOURO NO COFRE / ANA MIGUEL - Para a 4ª edição do Projeto Cofre, a artista Ana Miguel se apropria do imaginário tradicional de um cofre repleto de tesouros para criar o seu trabalho. Beleza, riqueza, afetos e saberes compõem um universo lúdico, onde se fazem presentes os sonhos mais íntimos. Ocupação composta por um livro chamado Nosso Planeta, onde é possível encontrar rudimentos científicos da matéria do mundo, divisão dos saberes em reinos animal, vegetal e mineral. Em duas páginas cor-de-rosa estão representadas e nomeadas as diferentes pedras preciosas. Grátis. Até 17 de fevereiro.

>> Centro Cultural Correios, Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro (2253-1580 ). 3ª a dom., das 12h às 19h. Grátis. 

ANIMA / ROBERTO DE OLIVEIRA COSTA - A exposição reúne 13 obras, de tamanhos variados, e mais um presépio, em grande dimensão, do escultor carioca Roberto Oliveira Costa, que mostra o contraste entre materiais díspares, como o granito escuro e a resina transparente. As esculturas traduzem inquietações íntimas entre aquilo que representa e o que se vê. Uma quase versão visual das teorias do escritor italiano Luigi Pirandello, segundo as quais “assim é, se lhe parece”. Até 8 de janeiro. 

CADEIRAS - A “valorização do perfeito objeto de descanso” é a linha contínua de criação da artista hispano-brasileira, Ascención Chanqués, que mostra cerca de 20 cadeiras-esculturas produzidas em aço inoxidável e contextualizadas na dança, no jogo de capoeira e nas fases da lua. Pela versatilidade do seu trabalho, Ascención considera que ao reinventar suas cadeiras, que elas evoluam de forma mais livre e ousada. Até 8 de janeiro. 

COLMEIA - Em sua quarta mostra individual, depois de cinco anos, a artista plástica Carina Bokel retorna com um trabalho surpreendente. A mostra apresenta apenas um painel de dimensão mural (3,30m x 7,70m), que é composto por 26 pedaços menores que, sem perder a autonomia da obra singular, se articulam entre si para formar a unidade perfeitamente integrada. As formas ganham relevo sutil com a proximidade. São como os favos de uma colmeia. Até 8 de janeiro.

MORRO DA CONCEIÇÃO - Viver no centro da uma moderna metrópole e ao mesmo tempo conviver com hábitos, costumes e valores que há muito ficaram para trás.  Além destes contrastes, presenciar a estranha sensação de “estar no interior, morando na cidade grande”,  onde as pessoas se cumprimentam,  chamam umas às outras pelo nome,  trocam pinceladas de gentilezas,  tudo isso no coração de um dos endereços mais preservados do Rio de Janeiro. Estas são algumas das inspirações que preenchem a exposição “Morro da Conceição” dos artistas  Marcelo Frazão e Luis Christello. Até 8 de janeiro. 

PARIS LA NUIT -  Aliança Francesa Rio de Janeiro traz para o público carioca uma visão incomum de Paris. Descortinada nos anos 30 pelas lentes do fotógrafo Gyula Halász (Brassaï), a cidade-luz é vista a partir de jogos de sombras, claros e escuros, em fotos que formam uma crônica da vida noturna parisiense, em imagens externas como a da Torre Eiffel e de ambientes fechados como cafés e cabarés. A exposição acontece de 23 de novembro a oito de janeiro e reúne cerca de 100 fotografias, nas dimensões 31x24 e 61x49cm. A curadoria é de Agnès Gouvion Saint Cyr. Até 8 de janeiro. 

UM SÉCULO DE VIVÊNCIA NUM PORTO MODERNO: RIO DE JANEIRO - 1910/2010 - A exposição resgata o processo histórico de desenvolvimento desse pedaço da cidade e retrata vivências da população ao longo de um século.  Durante a mostra, também serão realizados Seminários e Oficinas destinados a professores, estudantes e ao público em geral. Até 8 de janeiro. 

>> Centro Cultural Justiça Federal, Av. Rio Branco, 241, Galeria do 2º andar, Centro (3261-2550). 3ª a dom., das 12h às 19h. Grátis.

AS MAIS BELAS PAISAGENS DOS ESTADOS UNIDOS - A exposição de cartazes mostra as belezas naturais dos Estados Unidos presentes em vários estados, de costa a costa. Os cenários por vezes surpreendentes inspiram os amantes da natureza. Até 15 de janeiro.

ILUMINA - A exposição de Ricardo Fujii traz fotografias obtidas a partir de uma experiência plasmática da fumaça e suas implicações físicas quando expostas ao pensamento coletivo. Curadoria: Viviane Castelleoni. Até 12 de fevereiro. 

QUÂNTICA - Desde 2000 Cesar Oiticica Filho trabalha com uma técnica criada e batizada por ele de Pintura Quântica. Com esta exposição, o artista pretende mostrar o caminho percorrido, partindo da transição entre a fotografia até a pintura. O resultado é a utilização do espaço tridimensional explorando as transparências dos diapositivos espalhados, mudando de cor conforme o espectador caminha ao seu redor. Curadoria: Luzia Ribeiro. O interior das Cavalariças funciona, nesta mostra, como um espaço de meditação, representando uma interseção entre a rua e a floresta. Desenhos, fotografias e um caderno com a relação das músicas de cada dia vão ser documentados, além de instrumentos musicais para quem quiser tocar para as plantas. Até 22 de janeiro. 

SINESTESIA - A exposição de Leonardo Miranda estimula os sentidos através de fotografias e instalações cenográficas que permitem a ampliação do olhar e dos sentimentos do espectador. Até 12 de fevereiro. 

O CCJF NO CENTRO DO RIO - A exposição interativa, em tela LCD, traça um paralelo entre a história do prédio e os fatos marcantes da cidade no mesmo período. Térreo. Permanente.

GALERIA DAS TOGAS - A exposição, inédita no Rio de Janeiro, mostra um breve histórico da origem e evolução do uso da Toga - roupa indispensável no vestuário dos magistrados. Permanente.

LINHA DO TEMPO DO JUDICIÁRIO NO BRASIL - O  equipamento audiovisual da Sala Interativa, no térreo, apresenta fatos marcantes da história do Judiciário do Brasil. Térreo. Permanente.

>> Centro Cultural Parque das Ruínas, Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa (2224-3922). 3ª a dom., das 10h às 19h. 

POP & POPULAR - Pop & Popular é uma mostra de vocação e apelo popular. A sofisticação de sua proposta estética convive harmoniosamente com o encantamento de suas formas, cores e volumes que se identificam com a cultura brasileira popular. Os artistas foram convidados a integrar seus trabalhos ao espaço expositivo do Parque das Ruínas, ocupar seus jardins, seu amplo terraço debruçado sobre a Baía da Guanabara, sua imponente torre de tijolos e ruínas direcionadas para as atividades artísticas, cenário  ideal para este tipo de intervenção. São 20 obras além de quatro instalações especialmente pensadas para o local. Grátis. Até 12 de fevereiro. 

>> Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Rua Lopes Trovão, s/nº, Icaraí (2610-5748). 2ª, das 13h às 17h; 3ª a 6ª, das 10h às 17h; sáb., dom. e feriados, das 10h às 15h. Grátis. 

COM TATO / KEIKO MAYAMA - Keiko desenvolveu uma instalação de cerâmica sensorial e interativa, intercalando as obras dos deficientes visuais do Instituto Benjamin Constant, onde ela leciona por alguns anos. Como dezembro é mês de confraternização, esta mostra de cerâmica é uma integração entre ceramistas do Atelier Keiko Mayama e Oficinas de Cerâmica do Instituto Benjamin Constant, instituição pioneira na educação de deficientes visuais da América Latina. Serão apresentadas obras criadas por deficientes visuais e outras desenvolvidas por ceramistas videntes, especialmente para serem apreciadas pelo tato, olfato e som. O público é convidado a tocar as peças com olhos vendados, em visita guiada, a ser previamente agendada pelo telefone. Até 8 de janeiro. 

>> Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, Rua Luís de Camões, 68, Centro (2232-4213). 3ª a 6ª, das 11h às 18h; sáb., dom. e feriados, das 11h às 17h. 

A SÍNTESE E A LÍRICA CONSTRUTIVA / FRANZ WEISSMANN - Artista apresenta 50 obras do que cobrem sua trajetória a partir de três pontos definidos pelo curador Marcus de Lontra Costa: seu interesse pelo espaço urbano, sua pesquisa pelas formas geométricas, e seu método construtivo. A mostra integra as comemorações de centenário do artista. A exposição ocupará todo o edifício do Centro de Artes Helio Oiticica, e trará ainda uma mesa multimídia interativa onde o público poderá visualizar as obras do artista instaladas em espaços públicos. Grátis. Até 12 de fevereiro. 

>> Instituto Moreira Salles, Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea (3284-7400). 3ª a 6ª, das 13h às 20h; sáb. e dom., das 11h às 20h.

MANUEL ÁLVAREZ BRAVO: FOTOPOESIA - A exposição com 250 imagens enfatiza a produção seminal do fotógrafo Manuel Álvarez Bravo (1902-2002) entre os anos 1920 e 1950, percorrendo extensivamente sua obra ao longo de mais de 70 anos de atividade artística. A mostra foi produzida em colaboração com a Associação Manuel Álvarez Bravo. Até 26 de fevereiro.

>> Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Rua Dom Manuel, 29, sala 202, Centro (3133-2515). 2ª a 6ª, das 11h às 17h. Grátis.

PROJETO DA MEMÓRIA DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - As cerca de 50 peças do acervo, composto de objetos, medalhas, documentos antigos, livros e itens de indumentária, estão expostas em dois belos ambientes do 3º andar, os Salões Nobre e dos Espelhos. Dentre as peças mostradas, estão o belo relógio de mesa pertencente ao TJ do Estado da Guanabara e a máquina portátil de escrever alemã Mignon, pioneira em seu gênero na década de 30, que faz parte do núcleo da escrita. Longa duração.

>> Museu Nacional de Belas Artes, Av. Rio Branco 199, Centro (2219-8474). 3ª a 6ª, das 10h às 18h, sáb.e dom., das 12h às 17h. Nos dias 24, 25, 31 de dezembro e 1º de janeiro, o MNBA  estará fechado para visitação ao público.

1978, DESENHOS -  Foi numa conversa há poucos anos atrás  com o conhecido artista  português Artur Barrio, em Niteroi, que brotaram as forças para Claudio Valerio preparar a nova exposição. É que a partir deste estimulante encontro voltou o animo para retomar e ampliar a produção de desenhos concebidos originalmente para uma mostra realizada em 1978, da qual muitos se perderam,  e que agora acrescidos de outros trabalhos,  constituem a sua nova exposição. No total serão exibidos 27 desenhos, de pequenas e grandes dimensões. R$8 (Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia). Até 5 de fevereiro. 

ARQUIVO SENSÍVEL / MONICA BARKI - Com curadoria de Luiza Interlenghi e organização do produtor de arte Paulo Branquinho, a mostra apresenta 127 trabalhos abrangendo todas as fases da artista, entre desenhos, estudos com colagem, gravuras, pinturas, assemblages, ensaios fotográficos, vídeos e máquinas em diferentes técnicas e dimensões. Grátis. Até 29 de janeiro. 

GUILDA DE SÃO FRANCISCO - Uma profunda admiração pelo universo estético europeu do século XVII e uma releitura de um dos mais relevantes períodos artísticos motivou a produção coletiva de três artistas de Niteroi na exposição. Celio Belem, Claudio Valerio Teixeira e Milton Eulálio, enveredam com grande dominio técnico e prazer na  praticamente esquecida arte do séc. XVII, tendo por base, entre outras, a poderosa obra do pintor flamengo Peter Paul Rubens (1577-1640), um dos maiores nomes da arte daquele período. R$8 (Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia). Até 5 de fevereiro. 

GALERIA DE ARTE BRASILEIRA MODERNA E CONTEMPORÂNEA - Um amplo e rico painel da arte nacional do século 20 e dos dias de hoje, é o que aguarda o visitante. O espaço da exposição está dividido em dois andares, abrigando pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e instalações. Permanente.

GALERIA DE ESCULTURAS ESTRANGEIRAS - Com treze obras expostas, e recém aberta, a exposição está abrigada na Galeria Rodrigo Mello Franco, no segundo piso. Entre os destaques estão expostas obras  do francês Auguste Rodin, "A meditação sem braço"; do uruguaio José Belonni, com "Águia",  e do argentino Rogelio Yrurtia autor de "Torso", entre outras,  com grande presença de autores latino-americanos. Longa duração.

A REINAUGURAÇÃO DA GALERIA DE ARTE BRASILEIRA DO SÉCULO XIX - Fechada para obras de reforma desde 2008,  a nova Galeria de Arte Brasileira do Século XIX foi reinaugurada. Dentro da imensa Galeria de Arte Brasileira, provavelmente a maior do Brasil,  com 2 mil metros² e 8 metros de pé direito,  estarão em exibição 230 trabalhos,  ou seja,  100 a mais do que a versão anterior.  A coleção engloba pinturas,  esculturas,  arte sobre papel e mobiliário, todos restaurados para a mostra. Até 18 de fevereiro. 

>> Museu da Republica, Rua do Catete, 153, Catete (3235-3693). 3ª a 6ª, das 10h às 17h; sáb., dom. e feriados, das 14h às 18h. R$6; grátis 4ª e dom. 

A RES PÚBLICA BRASILEIRA - A exposição se divide em seis ambientes que pretendem recriar, historicamente, o período republicano. Longa duração.

>> Museu de Arte Contemporânea de Niteroi, Mirante da Boa Viagem, s/ nº, Niterói. 3ª a 6ª, das 10h às 18h; sáb. e dom., das 10h às 19h. Grátis. A bilheteria encerra suas atividades 15 minutos antes.

ANNA BELLA GEIGER - A escultora, pintora, gravadora, desenhista e professora expõe  produção contemporânea brasileira. Sua obra se faz presente desde a afirmação da arte abstrata no país, assumindo nas décadas seguintes papel protagonista na nova figuração dos anos 1960, nas investidas experimentais questionadoras do conceito de arte da década de 1970 (nas quais a crítica política ao regime vigente ganha ênfase) e nas pesquisas dedicadas à pintura nos anos 1980, focos de seu trabalho na Coleção João Sattamini / MAC Niterói. Até 26 de fevereiro.

ALGUMAS SÉRIES / LUIZA BALDAN - A mostra reúne 36 trabalhos e é um panorama do trabalho da jovem artista. Algumas séries é um panorama do trabalho realizado por Luiza Baldan de 2002 até 2011. A linguagem visual da artista é apresentada através de diversos grupos de imagens. A montagem não respeita uma ordem cronológica, mas procura enfatizar a coerência da pesquisa de Baldan. Até 26 de fevereiro. 

COLEÇÕES JOÃO SATTAMINI E MAC - Esta mostra, complementada com obras da Coleção MAC de Niterói (constituída por doações de artistas), oferece ao visitante um panorama de importante momento da história, sobretudo quando se testemunha o interesse cada vez maior pela arte brasileira em todo o mundo. R$5. Longa duração

>> Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Av. Infante Dom Henrique, 85, Flamengo (2240-4944). 3ª a 6ª, das 12h às 18h; sáb., dom. e feriado, das 12h às 19h. R$8. R$ 4 para estudantes maiores de 12 anos e para maiores de 60 anos. Grátis para amigos do MAM e crianças até 12 anos. Domingos ingresso família, para até 5 pessoas: R$8. 

(+10) / JORGE EMMANUEL - Os trabalhos fazem parte de uma pesquisa que Jorge Emmanuel vem desenvolvendo desde 2000, em que trabalha a partir de imagens de rostos. Há dois anos, o artista encontrou em uma reportagem de jornal rostos de pessoas que perderam a vida, de modo sumário, pela polícia do Rio de Janeiro. A partir disso, Jorge Emmanuel criou a instalação (+9), que ele denomina como sendo um grande relevo espacial de madeira, de contornos irregulares, que chegam à 6m x 3m em seus pontos extremos. Jorge Emmanuel também apresentará o trabalho (+1), com a imagem de um rosto adesivado em tiras sobre sete lâmpadas fluorescentes acesas. Próximo à escada do foyer, estará a obra “Salto”, uma ocupação espacial sonora, feita em colaboração com o artista Bruno Jacomino, na qual são emitidos sons de passos e grilos. Até 15 de janeiro.

BAQUE VIRADO / AFONSO TOSTES - As obras foram especialmente feitas para a mostra, que tem curadoria de Luiz Camillo Osorio. Afonso Tostes vai mostrar a grande instalação “Raiz”, composta por cerca de 20 peças esculpidas em madeira, 40 galhos de árvores folheados a ouro, além de outros naturais. As peças são ligadas através de tubos de cobre. Nas três paredes do espaço de 300 metros quadrados estarão 80 xilogravuras, com imagens de galhos, sobre fundo vermelho, da série “Reino”, de 2011. As esculturas que compõem a instalação “Raiz” são feitas em madeiras recuperadas de demolições e canteiro de obras pela cidade, material pesquisado há anos pelo artista, que desde o ano passado trabalha o formato de árvore.  Até 15 de janeiro.

FERNANDA GOMES - A artista realiza no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro uma exposição em estreita relação com a arquitetura única do museu. A ocupação do grande salão, na sua amplidão original, banhado de luz e suspenso na paisagem, cria ritmos e espaço, mantendo a autonomia de cada escultura e objeto, formando conjuntos irrepetíveis, trazendo o espectador para este lugar e momento exato. Até 22 de abril.

PONTO FINAL SEM PAUSAS / ELISA BRACHER - A instalação, criada especialmente para a primeira exposição da artista no MAM Rio, é composta por uma grande esfera de 1,10 metro de diâmetro, pesando oito toneladas, que ficará a cerca de dois metros do chão e “flutuará no salão monumental do MAM”, suspensa por dois cabos de aço. Fazem parte da instalação, ainda, três grandes placas de chumbo – chamadas de lençóis pela artista – que ficarão próximas à parede do museu. Os “lençóis”, colocados vertical e horizontalmente, medem 8m x 10m cada. Até 15 janeiro.   

TUDO VAI FICAR DA COR QUE VOCÊ QUISER - Com curadoria de Marta Mestre e Ramon Mello, serão apresentadas cerca de 30 pinturas, em óleo sobre tela, feitas pelo artista em 2009, três meses antes de falecer. A mostra será acompanhada de um catálogo produzido pela Edições Pinakotheke. Dentre os destaques da exposição está a grande pintura "O sentido da vida", com 1,50 x 4 m, que “revela uma leitura do mundo através de signos visuais arcaicos e místicos”, segundo os curadores. Também fazem parte da mostra as pinturas "A morte do Saci", que está na capa do livro Me roubaram os dias contados (Record, 2010), e "O punk", capa do livro O Esquizóide (Record, 2011). Até 15 de janeiro.

>> Oi Futuro Flamengo, Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo (3131-3060). 3ª a dom., das 11h às 20h. 

MUSEUS DAS TELECOMUNICAÇÔES - Espaço da memória, da experimentação e da contemporaneidade, o Museu incorpora as mais avançadas tecnologias e tendências museográficas do século XXI para contar a aventura da comunicação humana. Documentos, objetos museológicos aliados a recursos de alta tecnologia narram a história da comunicação humana. São mais de 120 vídeos, produzidos a partir de pesquisas em cerca de 90 instituições nacionais e internacionais, peças significativas do acervo histórico do Museu/Oi Futuro - como a cabine telefônica do início do século passado – que levam o visitante através de uma empolgante viagem virtual. Permanente

>> Oi Futuro Ipanema, Rua Visconde Pirajá, 54, 3º andar, Ipanema (32013010). 3ª a dom., das 13h às 21h. Grátis.

FIGURAS: A INVENÇÃO DE SI / MARCELO PIES - A mostra consiste em 20 painéis de dupla face dispostos em ângulos diferentes e suspensos no espaço, além de um slideshow. O objetivo é envolver o visitante de modo que permita a contemplação e desfile de imagens de pessoas, que de forma divertida e espontânea posaram para a câmera de Marcelo Pies. Nas ruas, calçadas, praias e shoppings, Marcelo Pies fotografou momentos triviais e de descontração, e que surge como revelação da autoestima no prazer de vestir-se de modo nada acanhado. Até 22 de janeiro. 

>> Paço Imperial, Praça Quinze de Novembro 48, Centro. 3ª a dom., das 12h às 18h. Grátis. 

1911-2011 ARTE BRASILEIRA E DEPOIS, NA COLEÇÃO ITAÚ - A exposição marca a reabertura do Paço, depois de seis meses de obras, com recursos de R$ 2,9 milhões do BNDES. Com curadoria do diretor do Masp, Teixeira Coelho, a mostra, que faz um recorte de cem anos de arte no país e esteve em cartaz em Belo Horizonte, chega ao Rio com oito obras a mais, de Portinari. Entre os artistas, Lasar Segall, Hélio Oiticica, Lygia Pape, Amilcar de Castro, Rubens Gerchman e Rejane Cantoni e Daniela Kutschat, que assinam uma instalação contemporânea. Daniela Thomas, Felipe Tassara e Carlito Carvalhosa são responsáveis pela montagem. Até 12 de fevereiro. 

-- EM CARTAZ NAS GALERIAS E OUTROS ESPAÇOS --

A3+ - A exposição é resultado de uma produção coletiva, que tem a impressão digital como matéria prima e explora a relação entre as artes urbanas e gráficas. Participam da primeira edição, 25 artistas contemporâneos de diferentes áreas como design, graffiti e ilustração. Com pôsteres 60 X 80 cm, a exposição conta também com projeções do Studio Brainstorm, intervenções no espaço externo e painel interativo - para participação dos convidados. Outros trabalhos antigos vão explorar o reaproveitamento de papel. Galpão das Artes Urbanas Hélio G. Pellegrino, Padre Leonel Franca, s/nº, Gávea. Grátis. 2ª a 6ª, das 9h às 17h. Até 31 de janeiro.

ACERVO DE NATAL - O público vai poder conferir, de dezembro de 2011 a fevereiro de 2012 obras de diversos artistas representados pela Galeria como Bet Katona, Binho Barreto, Camila Bicalho, Carlos Goldberg, João Magalhães, Marcos Duarte, Masumi Yamaguchi, Mara Martins, Marco Túlio Resende, Mônica Barki, entre muitos outros. Galeria Anna Maria Niemeyer, Filial Baixo Gávea, Praça Santos Dumont, 140 A, Gávea (2540-8155). 3ª a 6ª, das 12h às 21h; sáb. e dom. das 14h às 18h. Shopping da Gávea, Rua Marquês de São Vicente, 52 / 205, Gávea (2239-9144). 2ª a sáb., das 10h às 22h; dom. e feriados, das 15h às 21h. Grátis. Em dezembro, a exposição poderá ser visitada na matriz do Shopping da Gávea. E, em janeiro e fevereiro de 2012, as duas Galerias abrigarão a mostra de acervo. Até 29 de fevereiro. 

AZUL DA COR DO MAR - A aventura do visitante na exposição começa pela simulação de um mergulho atrás de uma cortina com projeções do mar. A primeira parada é no mundo lendário de piratas, sereias, monstros e seres que vivem nas profundezas de um mar tenebroso. A decoração utiliza alegorias da Escola de Samba Portela, no enredo homônimo ao nome da exposição. Na segunda braçada e em um  mergulho mais profundo irá encontrar a Amazônia Azul, patrimônio brasileiro no mar, e o Pré-Sal. Para finalizar e dando as últimas braçada a mostra traz à tona a resposta para a pergunta “Por que o mar é Azul?”, tendo a ciência como aliada para sanar essa curiosidade do visitante. Espaço Cultural da Marinha, Rua Alfred Agache, s/n, Praça XV, Centro. 3ª a dom., das 12h às 17h. Grátis. Até 31 de julho. 

CALLE E RUA - A exposição surgiu a partir de um verdadeiro acontecimento: num sábado porteño, um grupo de artistas argentinos abriu as portas dos seus ateliers para um grupo de artistas brasileiros. Do contato, saíram faíscas. A obra dos jovens artistas reunidos na exposição apresenta uma amplitude e uma curiosidade extraordinárias: preenche as duas sedes da galeria (no centro e na Lagoa - junto às demais obras da galeria) com pinturas, esculturas, fotografias, desenhos, instalações, performances e vídeos. A Gentil Carioca, Rua Gonçalves Ledo, 17, Sobrado (2222-1651). 3ª a 6ª, das 12h às 19h; sáb., das 12h às 17h. A Gentil Carioca Lá, Av. Epsitácio Pessoa, 1674, sala 401. Grátis. Até 21 de janeiro. 

(DES)EQUILÍBRIOS E (IM)PERFEIÇÕES - A mostra, com a curadoria de Marcus de Lontra Costa, apresenta trabalhos dos jovens artistas Alvaro Seixas (RJ), Clara Benfatti (SP), Guilherme Dable (RS), Hugo Houayek (RJ), Luciana Paiva (DF), Túlio Pinto (RS) e Virgílio Neto (DF) que, atualmente, se destacam em editais, prêmios, salões, residências artísticas e produção acadêmica. A Coleção de Arte abre espaço para jovens artistas, procedentes de Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, integrando-os ao circuito cultural da arte carioca e reafirma a sua vocação de ser um espaço de divulgação artística comprometido com a qualidade e com os novos valores da arte brasileira. Galeria Coleção de Arte, Praia do Flamengo, 278, Térreo, Flamengo (2551-0641). 2ª a sáb., das 10h às 18h. Grátis. Até 18 de janeiro.

EM TORNO DA ESCULTURA - A exposição ocupa todo o espaço expositivo da galeria com treze obras, sendo algumas inéditas, de importantes artistas do acervo, tendo como enfoque a escultura e outras linguagens que exploram a tridimensionalidade. Com curadoria de Guilherme Bueno, a mostra possui obras de Ana Holck, Ana Linnemann, Angelo Venosa, Antonio Manuel, Carla Guagliardi, Carlos Bevilacqua, Daisy Xavier, Estela Sokol, Felipe Cohen, Gonçalo Ivo, Gustavo Speridião, Ivens Machado e Otavio Schipper. Serão apresentadas obras em diferentes materiais, técnicas e suportes, como acrílico, ferro, aço inox, madeira, vidro, mármore, entre outros. Anita Schwartz Galeria de Arte, Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea (2274-3873). 2ª a 6ª, das 10h às 20h; sáb., das 12h às 18h. Grátis. Até 7 de janeiro.

END - O artista espanhol Carlos Casas, baseada em um trabalho desenvolvido ao longo dos últimos dez anos em diferentes continentes e sob situações diversas e adversas. A mostra, que vai até janeiro na sede do Instituto, também integra a programação do “Festival Multiplicidade – Imagem Som inusitados”, que vem acontecendo ao longo desse segundo semestre no Rio. O que ainda torna mais realístico o trabalho de Carlos é sua aproximação com as pessoas que filma. Sala de Exposições do Instituto Cervantes, Rua Visconde de Ouro Preto, 62, Botafogo. 2ª a 6ª, das 10h às 19h. Até 12 de janeiro. 

EQUIVALENTES A BERGSON / COLETIVA - Exposição com fotografias, vídeos e objetos de 36 artistas, dentre eles Ana Paula Albé, Ana Angélica Costa, Ana Dalloz, Angela Rolim, João Araujo, Luiza Burlamaqui, Greice Rosa, Rogério Reis, André Vilaron, Kitty Paranaguá, A.C. Junior, Valeria Costa Pinto, Patricia Gouvêa, Leonardo Ramadinha, Paulo Batelli, etc. Galeria do Ateliê, Ateliê da Imagem Espaço Cultural, Av. Pasteur, 453, Urca (2541-3314). 2ª a 6ª, das 9h às 19h. Grátis. Até 25 de fevereiro. 

EQUIVALENTES A BERGSON / COLETIVA - Exposição com fotografias, vídeos e objetos de 36 artistas, dentre eles Ana Paula Albé, Ana Angélica Costa, Ana Dalloz, Angela Rolim, João Araujo, Luiza Burlamaqui, Greice Rosa, Rogério Reis, André Vilaron, Kitty Paranaguá, A.C. Junior, Valeria Costa Pinto, Patricia Gouvêa, Leonardo Ramadinha, Paulo Batelli, etc. Galeria do Ateliê, Ateliê da Imagem Espaço Cultural, Av. Pasteur, 453, Urca (2541-3314). 2ª a 6ª, das 9h às 19h. Grátis. Até 25 de fevereiro. 

ESCOLHA DO ARTISTA - Luiz Aquila é o convidado do projeto, que mescla obras suas com peças de artistas indicados por ele: Celeida Tostes, Maurício Bentes e Manfredo Souzanetto. Galeria Patrícia Costa,Shopping Cassino Atlântico, Avenida Atlântica, 4240, loja 226, Copacabana (2227-6929). 2ª a 6ª, das 11h às 19h; sáb, das 12h às 18h. Grátis. Até 14 de janeiro.  

ESPAÇO DE ARTE URBANA - A manifestação artística que usa o espaço urbano como suporte tem sido levada para as galerias e museus do mundo todo por uma nova geração de artistas. A tendência chega à Blooks Livraria com a exposição de trabalhos de dez jovens talentos da street art, como Ruan D´Ornellas e Mariana Moyses. Blooks Livraria,  Praia de Botafogo 316, Botafogo (2559-8776). 2ª a dom, 12h30 às 22h (nos sábados até meia-noite). Permanente.

FLESHBECKCREW - TUDO NOVO- São grafiteiros da cena underground carioca que fazem a última mostra da Galeria Movimento. O coletivo Fleshbeckcrew, criado em 1999 no Rio de Janeiro, apresenta a exposição “Tudo de Novo”, com 25 posters únicos, além de fotos, telas, objetos e uma intervenção nas paredes da galeria.  Composto pelos artistas gráficos Bruno Bogossian (BR), Tomaz Viana (Toz), Rogério Fonseca (Krrank), Márcio Ribeiro (Piá), Marcio SWK e Leonardo Uzai (Nhôzi), o Fleshbeckcrew é o principal e mais conhecido coletivo de arte urbana da capital fluminense. Suas tipologias únicas, paisagens e personagens inconfundíveis, entre eles Nina e Shimu, são ícones da arte de rua carioca. Galeria Movimento, Shopping Cassino Atlântico, Av. Atlantica, 4.240, lj 211, Copacabana (2267-5989). 3ª a 6ª, das 10h30 às 19h30; sáb., das 12h às 18h. Grátis. Até 14 de janeiro. 

IMAGENS E AQUARELAS / SÉRGIO GUERINI - O pintor,aquarelista e artista plástico Sérgio Guerini abre apresenta cerca de 20 imagens – entre fotografias e aquarelas, sendo que algumas delas foram expostas em Abrantes, Portugal, em outubro de 2010. Autodidata, Sérgio Guerini começou a dedicar-se à pintura em 1980, por meio de intervenções que fazia com aquarela e nanquim em fotos pretoebranco tiradas de muros e de paredes de favelas. As aquarelas nasceram após a experiência de ampliar fotos de construções barrocas e de paisagens da cidade de Tiradentes (MG), posteriormente fotocopiadas em papel de aquarela. Baukurs Cultural, Rua Goethe, 15, Botafogo (2246-6242). Grátis. Até 19 de fevereiro.

LILIAN ZAREMBA - Um trabalho inédito da artista tendo a arte sonora e a comunicação como tema, numa instalação que reúne projeção de filme, sonorização do ambiente, esculturas em porcelana, prata, pedra de galena e ferro. A instalação “Hertziana, galena códex” propõe observar a comunicação via rádio para além de seu fechamento midiático, voltando e avançando na própria história da radiofonia: da radiotelegrafia (as palavras em código Morse nas placas que fazem referência a manuscritos antigos, isto é, codex) ao rádio digital (a sonorização ambiente) passando pelo rádio de pedra de galena (a narrativa fílmica). Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico (3257-1800). Grátis. Até 11 de março. 

LUGAR COMUM / CARLITO CARVALHOSA - O artista, paulistano, radicado no Rio de Janeiro, foi o primeiro brasileiro a expor no átrio do Museu de Arte Moderna de Nova York [MoMA], onde apresentou a instalação sonora "A soma dos dias", em agosto-novembro 2011. Na primeira das quatro salas da galeria, cinquenta escoras (pontaletes) de eucalipto, usados na construção civil, estão dispostos entre o chão e o teto, na posição vertical, e apoiadas entre si, pintadas de branco a partir de uma altura, criando uma linha de horizonte. Acima dela, a madeira crua vira pintura. Galeria Laura Alvim, Av. Vieira Souto, 176, Ipanema (2332-2017). 3ª a dom., das 13h às 21h. Grátis. Até 4 de março. 

MIKVOT / MARIAN STAROSTA - A exposição é resultado do projeto Mikvot - Águas da Vida na Tradição Judaica - que Marian registrou em diversas cidades do Brasil. Midrash Centro Cultural, Rua General Venâncio Flores, 184, Leblon (2239-1800). Dom. a 5ª, das 14h às 22h. Grátis. Até 30 de janeiro.

PARA O SILÊNCIO DAS PLANTAS / JOÃO MODÉ - Para esta exposição, João Modé apresenta um trabalho que ocupa desde o portão de entrada do Parque Lage, atravessando o espaço das Cavalariças, e se estendendo até a floresta. Por meio de um grande ‘Extensor’, formado por duas cordas presas em duas palmeiras – localizadas na entrada do parque – o público é convidado a percorrer toda a alameda que leva às Cavalariças. Os visitantes podem, assim, entrar no espaço e sair por uma plataforma de madeira em direção à floresta. Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico (3257-1800). Grátis. Até 11 de março.

ROUGE - Serão 20 telas de óleo sobre tela, nas quais Albino, com traço singular e domínio das cores, das sombras e da distorção poética das proporções naturais das coisas, pinta mulheres de vestes justas e curtíssimas, quase véus sobre corpos volumosos, que inspiram histórias universais de paixão e solidão, romantismo e sedução, e a melancolia de quem, com saudade espera, o amor que só parece existir nos sonhos. H.Rocha Galeria de Arte, Shopping Cassino Atlântico, 1417, loja 333, Av. Copacabana, Copacabana (2227-1179). 3ª a sáb., das 14h às 19h. Grátis. Até 14 de janeiro.

RIO SÃO FRANCISCO, UM RIO BRASILEIRO - O prestigiado estilista Ronaldo Fraga, mineiro que sempre teve contato com o São Francisco, voltou a percorrer o rio a bordo do último barco a vapor em atividade no mundo, o Benjamim Guimarães, e mostra sua relação com o tema nesta exposição que inclui vídeos, música, lendas, poesia e artes visuais. Os ambientes reúnem um videodocumentário sobre cidades alagadas para a construção de hidrelétricas, gravado e dirigido pelo ator Wagner Moura; instalação com vestidos e a voz de Maria Bethânia declamando poema de Drummond; e coleção do estilista, entre outras atrações. Palácio Gustavo Capanema, Rua da Imprensa 16, Centro. 2ª a sáb., das 9h às 18h. Grátis. Até 10 de fevereiro.

SÃO GONÇALO SOB OS OLHOS DE TONI MONTEIRO - Toni Monteiro estará homenageando o município com 13 belas obras de sua autoria nesta exposição. Casa das Artes Villa Real, Rua Cel Moreira César, s/nº, Zé Garoto, São Gonçalo. 2ª a 6ª, das 9h às 17h; sáb., das 9h às 12h. Grátis. Até 5 de fevereiro. 

VIAGENS ITALIANA - DA IDADE MÉDIA AOS NOSSOS DIAS -  Como parte das comemorações do Momento Itália/Brasil, a exposição, com curadoria das pesquisadoras Claudia Heynemann e Renata William Santos do Vale, reúne documentos do acervo do Arquivo Nacional e do Arquivo do Estado de Roma, com originais de livros, obras raras, manuscritos, gravuras, litografias, fotografias, cartografia, filmes e gravações em torno da cultura e história italianas e sua relação com o Brasil em diferentes instâncias e épocas. Um dos destaques é o conjunto de quatro Livros de Horas, do final do século XV, escritos em latim, flamengo e alemão gótico. Arquivo Nacional,Praça da República, 173, Centro (2179-1273). 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h. Grátis. Até 10 de fevereiro.