Moraes restringe operações da PRF e PF até fim do 2° turno, mas não fala em interferência
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Débora Álvares - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, proibiu a Polícia Rodoviária Federal de realizar "qualquer operação relacionada ao transporte público gratuito ou não disponibilizado aos eleitores" antes ou após o segundo turno "sob pena de responsabilidade criminal do diretor General da PRF, por desobediência e crime eleitoral, além da responsabilidade de dois respectivos executores das medidas”.
Também proíbe a Polícia Federal de divulgar operações que não estejam diretamente relacionadas a eventos eleitorais, não responsabilizando o diretor-geral e envolvido.
A decisão vem em resposta a um pedido do PT, que alegava possível uso político das corporações pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para sua reeleição. Não tarde, Moraes solicitou com urgência informações da PRF e da PF.
Sublinhou que existem "factos graves que justificam uma actuação célere e a adopção de medidas adequadas não pretendem preservar a liberdade do direito de voto".
Ainda assim, considerei prematuro antecipar qualquer decisão. "As informações prestadas pelas Polícias não são suficientes para refutar as notícias amplamente divulgadas, não havendo, neste momento, indicação das razões que justificam as operações específicas implementadas no segundo turno das eleições, excepto para cobrir a compra de votos", afirmou. escreveu Ministro.
