Procura por repelente faz fábrica cancelar férias dos funcionários
A procura é tanta, que algumas farmácias tem filas de espera para a compra do produto
A grande preocupação da população em relação ao mosquito Aedes Aegypt fez a procura por repelentes aumentar nas farmácias, que chegam a relatar a falta do produto nas prateleiras. Por isso, uma fábrica do produto, em Sarapuí, em São Paulo, dobrou a produção de repelentes e cancelou as férias de final de ano dos funcionários.
A previsão inicial era de produzir 1,5 milhão de repelentes até o mês de março, mas o aumento dos casos de dengue, zika e chikungunya fez os planos mudarem. Agora, serão produzidos 2,5 milhões de unidades.
Em comparação com o ano passado, a venda de repelentes registrou um aumento de 1.100%. "Como pegou esse período de final de ano, que a maioria dos fornecedores entra de férias coletivas, a gente teve alguma dificuldade na reprogramação. Mas vamos conseguir abastecer. Teremos custos adicionais, mas é uma questão de saúde pública e a empresa entende que deve assumir esses custos para atender à população", conta o proprietário da fábrica, Cássio de Souza Barros.
Em algumas farmácias de São Paulo, existe até mesmo filas de espera para comprar o repelente, pois a demanda já não está dando conta da procura.
