PMDB diz que rompimento de Cunha com o governo é 'pessoal'

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O comando do PMDB informou nesta sexta-feira (17), por meio de nota enviada pela assessoria da legenda, que um rompimento do partido com o governo de Dilma Rousseff só poderia ocorrer depois de uma consulta da sigla à executiva nacional, ao conselho político e ao diretório nacional. O partido, comandado nacionalmente pelo vice-presidente da República, Michel Temer, articulador político do Palácio do Planalto, ainda não tem data para uma consulta à cúpula.

Nesta sexta-feira (17), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou rompimento com o governo e disse que, como político, vai tentar no congresso do partido, em setembro, convencer a legenda a seguir o mesmo caminho. Cunha disse que, apesar da decisão, vai manter a condução da Câmara dos Deputados "com independência".

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Leia a íntegra da nota:

Nota à imprensa

A manifestação de hoje do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB. Entretanto, a Presidência do PMDB esclarece que toda e qualquer decisão partidária só pode ser tomada após consulta às instâncias decisórias do partido: comissão executiva nacional, conselho político e diretório nacional.

Assessoria de Imprensa do PMDB