Itália suspende mais uma vez a extradição de Henrique Pizzolato 

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A Justiça italiana suspendeu mais uma vez a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para o Brasil. O Conselho de Estado acatou o recurso impetrado nesta sexta-feira (12) pelo advogado de Pizzolato. A decisão tem caráter provisório.

Em maio, a defesa de Pizzolato obteve uma liminar no Tribunal Administrativo Regional do Lácio até o julgamento do recurso que alegava cerceamento de defesa. No dia 3, a corte administrativa já havia recusado a argumentação de Pizzolato, e o governo do primeiro-ministro Matteo Renzi informou às autoridades brasileiras que o petista poderia ser levado ao Brasil já no dia 15.

O Conselho de Estado, que barrou a extradição, é um colegiado formado por parlamentares e juristas e é a última instância da Justiça administrativa da Itália.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, uma equipe de policiais federais já estava no aeroporto de Brasília para embarcar para a Itália, quando foi informada de que a operação para repatriar o condenado fora abortada.

O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, mas fugiu para a Itália antes de ser preso.