Duque nega conhecimento de pagamentos de propina na Petrobras

Ex-diretor alega que R$ 1,6 milhão recebido da UTC era para serviços de consultoria

Por

O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, negou ter participado de qualquer esquema de propina na Petrobras. Ele prestou depoimento aos policiais na Superintendência da PF, em Curitiba, onde está desde sexta-feira (14). Ele confirmou, contudo, que recebeu R$ 1,6 milhão da construtora UTC, mas para serviços de consultoria.

Sua defesa havia entrado com pedido de habeas corpus, que foi negado na noite desta quinta-feira (20) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com sede em Porto Alegre. Duque foi preso na sexta-feira (14) em sua casa no Rio de Janeiro e levado para a sede da Polícia Federal, em Curitiba. 

>> Pedido de habeas corpus para executivos da Camargo Corrêa é negado pelo TRF

>> BC bloqueia R$ 47,8 milhões de 16 suspeitos e três empresas

>> Defesa de executivo da Engevix pede que caso seja enviado ao Supremo

>> CPMI da Petrobras deve ser prorrogada até 22 de dezembro

>> Lava Jato: em ação contra corruptores, PF prende 18 em vários estados