Comissão: morte de coronel foi "queima de arquivo"
Coronel havia confessado ter participado de sessões de tortura durante a ditadura militar
Em nota, a Comissão da Verdade do Rio classificou a morte do coronel de reserva Paulo Malhães, assassinado nesta quinta-feira em seu sítio em Cabuçu, no município de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, como “queima de arquivo”. Em depoimento à comissão há cerca de um mês, o coronel confessou ter participado de sessões de torturas durante a ditadura militar.
“As circunstâncias de sua morte apontam para uma queima de arquivo e uma tentativa de intimidação de outros agentes do aparelho repressivo do regime militar que, porventura, estivessem também dispostos a prestar depoimentos sobre os anos de chumbo”, afirma a organização, que pede a participação da Polícia Federal nas investigações.